
Ela passou três anos dormindo a poucos metros do segredo mais sombrio daquela casa. Agora, a mulher que supostamente matou o próprio marido e — pasme! — manteve o corpo escondido sob toneladas de concreto no quintal enfrenta o júri em Belo Horizonte. O caso, que já era digno de roteiro de filme noir, ganha contornos ainda mais perturbadores no tribunal.
Segundo testemunhas, a acusada — cujo nome a gente omite por questões legais — teria cometido o crime durante uma discussão banal que descambou para o inacreditável. "Foi como se um interruptor tivesse virado na cabeça dela", relatou um vizinho que preferiu não se identificar. Detalhe macabro? A vítima continuava "presente" nas redes sociais por meses após o ocorrido, graças a posts agendados.
O que o júri precisa decidir
Os jurados terão que analisar três pontos cruciais:
- Se houve premeditação ou se foi um crime passional
- Por que demorou tanto para o corpo ser descoberto
- Se a acusada agiu sozinha ou teve ajuda
Curiosamente — ou deveria dizer assustadoramente? —, a descoberta só aconteceu quando um novo inquilino estranhou o "reformado" piso do quintal e chamou a polícia. O laudo pericial mostrou que o corpo estava envolto em plástico bolha (sim, você leu certo) antes de ser concretado.
Revelações no tribunal
Durante os interrogatórios, a defesa tentou pintar um retrato de mulher agredida psicologicamente, enquanto o Ministério Público garante que tudo não passa de teatro barato. "Ela tinha plena capacidade de pedir ajuda ou se separar, mas escolheu o caminho mais sinistro", argumentou o promotor, mostrando mensagens trocadas entre o casal.
Psicólogos forenses apontam que o caso escancara como a violência doméstica pode ter desfechos imprevisíveis — embora nada justifique o que aconteceu. A comunidade do bairro ainda se pergunta como ninguém desconfiou. "Ela continuava indo ao mercado, postando fotos sorridentes... A normalidade era a parte mais anormal", comenta uma moradora.