
O silêncio do elevador foi quebrado por gritos. Naquele cubículo de metal, uma cena que ninguém deveria presenciar: uma mulher agredida covardemente no Distrito Federal. O caso, que já virou pauta em todos os jornais, deixou marcas não só na vítima, mas em toda a sociedade.
Eis como tudo aconteceu — ou pelo menos o que sabemos até agora:
Linha do tempo que arrepiou o DF
Dia X, 18h30: A vítima entra no elevador de um prédio comercial. Parecia mais um fim de tarde comum, daqueles em que você só pensa em chegar em casa. Ninguém — absolutamente ninguém — esperava o que viria.
18h33: O agressor entra no mesmo elevador. As câmeras mostram ele agindo normalmente, como se fosse só mais um usuário do prédio. Mas bastaram três minutos para o cenário virar um pesadelo.
"Foi rápido, violento e sem explicação aparente", contou uma testemunha que preferiu não se identificar. O medo, afinal, ainda paira no ar.
O que as câmeras não mostram
As imagens de segurança capturaram parte da agressão, mas não o que levou a ela. Esse é o grande mistério que a polícia tenta desvendar. Seria um caso de violência doméstica? Uma tentativa de assalto que deu errado? Ou algo ainda mais sinistro?
Enquanto isso, a vítima se recupera — fisicamente, pelo menos. O trauma, como sabemos, leva muito mais tempo para cicatrizar.
E agora, José?
Os próximos passos são cruciais:
- O laudo pericial deve sair em até 10 dias (se o sistema não emperrar, como de costume)
- Testemunhas estão sendo ouvidas — algumas relutantes, outras indignadas
- O agressor, que já foi identificado, pode responder por tentativa de homicídio
O delegado responsável pelo caso, em off, admitiu que "esse tipo de crime em local fechado gera um pânico social diferente". E não é pra menos. Se nem num elevador — com câmeras, em plena luz do dia — as mulheres estão seguras, onde estarão?
Enquanto a Justiça não age, o medo segue pairando como uma névoa espessa sobre a capital federal. E você, leitor, o que faria se testemunhasse uma cena dessas?