Cão morre envenenado em Joinville: polícia encontra produto proibido na geladeira do tutor
Polícia acha veneno proibido na geladeira de tutor em Joinville

Era pra ser só mais um dia comum na vida de um cachorro em Joinville, mas o que aconteceu deixou todo mundo de cabelo em pé. A polícia foi chamada pra investigar a morte suspeita de um cão — e o que encontraram na geladeira do dono do animal não foi nada bonito.

Lá tava, escondido entre os alimentos, um veneno daqueles que já foram banidos no Brasil faz tempo. O tal produto, que ninguém pode ter nem vender por aqui, foi identificado como o culpado pela morte do bicho. Coisa de doer o coração, né?

Como a polícia descobriu

Tudo começou quando vizinhos — esses heróis sem capa — ouviram barulhos estranhos e resolveram avisar as autoridades. Chegando no local, os policiais notaram algo errado no comportamento do tutor. Aquele nervosismo que não engana ninguém.

"Quando abrimos a geladeira, estava lá, como se fosse algo normal", contou um dos agentes, ainda chocado com a descoberta. O produto, que não vou nem citar o nome pra não dar ideia pra ninguém, é tão perigoso que uma colherinha já seria suficiente pra acabar com a vida de vários animais.

O que diz a lei

Pra quem não sabe (e muita gente não sabe mesmo), ter esse tipo de veneno em casa é crime federal. A pena? Pode chegar a quatro anos de cadeia. Mas o pior mesmo é o que isso revela sobre a pessoa — quem faz isso com um animal indefeso é capaz de quê mais?

Os investigadores ainda estão tentando descobrir onde o sujeito conseguiu o produto. Será que tem mais por aí? É o que a polícia quer saber, vasculhando possíveis fornecedores ilegais na região.

Enquanto isso, protetores de animais da cidade tão em choque. "A gente vê cada coisa...", me disse uma voluntária, com a voz embargada. Ela contou que só neste mês já atenderam três casos parecidos. Três casos demais, se você me perguntar.

O caso tá sendo investigado como maus-tratos — crime que, infelizmente, muita gente ainda acha que "não é pra tanto". Mas é, sim. E como é.