
Era pra ser uma noite como outra qualquer. Quem diria que o barulho de motores na rua seria, na verdade, o prenúncio de uma tragédia irreversível. A vida de uma família mudou para sempre naquele instante.
Por volta das 22h30 de sexta-feira, o silêncio do bairro Alvorada foi quebrado por rajadas de tiros. Dois indivíduos — ainda não identificados — chegaram em uma motocicleta e abriram fogo contra um casal que estava na porta de sua própria residência.
A vítima fatal foi Eliane Cristina Pereira, de 42 anos. Ela não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Uma vida inteira pela frente, interrompida de forma tão brutal e inexplicável.
Já o companheiro dela, de 46 anos, foi atingido mas sobreviveu. Ferido, foi levado às pressas para o Hospital Municipal. Seu estado é estável, mas o trauma — esse, sim — deve perdurar por muito tempo.
O que se sabe até agora?
A Polícia Militar apareceu rápido, mas os atiradores já tinham sumido. Não deixaram pistas óbvias, só o rastro de horror. Ninguém ainda sabe o motivo do ataque. Briga mal resolvida? Dívida? Case de vingança? Tudo são especulações.
Os investigadores estão em campo, colhendo imagens de câmeras de segurança e ouvindo testemunhas. Mas até agora, zero suspects. Nada de arma, nada de moto identificada — só o desespero de quem viu e ouviu tudo.
Uma vizinha, que preferiu não se identificar, contou que ouviu os disparos e depois gritos. "Pensei que fosse rojão, mas aí veio o choro. Nunca imaginei que seria algo tão grave", disse, ainda tremendo.
E agora?
O caso agora está sob a responsabilidade da Delegacia de Investigação de Crimes Contra a Vida. Eles correm contra o tempo — cada hora que passa, mais fria fica a pista.
Enquanto isso, a pergunta que não quer calar: até quando cenas como essa vão se repetir? Uma mulher morta na soleira de casa, um homem ferido, uma comunidade assustada. Quando a violência vira rotina, algo está muito errado.
Se você tem qualquer informação, fale. Disque 181 e denuncie. Quem cala, às vezes, compactua.