Tragédia em Guarulhos: Mulher é assassinada a tiros dentro de casa, companheiro preso como suspeito de feminicídio
Mulher morta a tiros em casa em Guarulhos; companheiro preso

O silêncio da noite em Guarulhos foi quebrado por tiros que ecoaram como um trovão seco. Dentro de uma casa aparentemente comum, uma cena que ninguém gostaria de presenciar: uma mulher, ainda não identificada, foi executada a tiros pelo próprio companheiro — pelo menos é o que a polícia acredita.

Segundo testemunhas (que preferiram não se identificar, claro), o barulho dos disparos fez os vizinhos correrem para ver o que acontecia. Quando a polícia chegou, já era tarde. A vítima estava caída no chão da sala, sem chances de sobrevivência.

O suspeito não fugiu

Eis o detalhe que deixa tudo mais absurdo: o homem — que dividia o teto com a vítima — estava ali, parado, como se esperasse. Nem tentou disfarçar. Foi preso na hora, sem resistência. "Parecia alheio, como se não entendesse a gravidade do que fez", comentou um dos PMs, sob condição de anonimato.

A delegacia já trata o caso como feminicídio. Motivo? Histórico de ameaças e agressões. Sim, aquele velho padrão que ninguém consegue extinguir. E sim, de novo, o perigo morava dentro de casa.

Os detalhes que assustam

  • A arma usada não era registrada — surpresa zero, né?
  • Vizinhos ouviam brigas frequentes, mas ninguém formalizou denúncia
  • Ela tinha 34 anos. Ele, 39. Nomes? A polícia segura por enquanto

E aí vem aquela pergunta que não quer calar: quantas mais? Quantas vão morrer antes que a sociedade acorde de vez para essa epidemia de violência contra a mulher? Guarulhos, aliás, não é exceção — é só mais um número nessa estatística macabra.

O corpo foi encaminhado ao IML. O suspeito, claro, vai responder pelo crime. Enquanto isso, na rua onde tudo aconteceu, o vento carrega um misto de medo e indignação. E a vida, sabe como é, segue. Mas pra uma família, nunca mais será a mesma.