Uma história que começa como muitas outras – uma discussão de casal – e termina em tragédia absoluta. Isso é o que as autoridades tentam desvendar neste exato momento no Piauí.
Não foi apenas um acidente. A coisa é muito mais complicada e sombria do que parece. A Polícia Militar confirmou uma informação que muda tudo: o carro onde a mulher morreu estava indo para a delegacia. Sim, você leu direito. Iam registrar um boletim de ocorrência por agressão.
O que de fato aconteceu naquela estrada?
Por volta das 22h de domingo (31), na PI-115, município de Lagoa do Piauí… um veículo saiu da pista e capotou. Uma cena horrível, daquelas que os policiais não esquecem. A passageira, uma mulher de 27 anos, não resistiu. Mas e o motorista? Um homem de 32, companheiro da vítima, saiu com ferimentos e foi levado para o hospital.
Parecia mais um caso triste de acidente, até a PM soltar a bomba. Num daqueles depoimentos que a gente ouve e fica sem ar, um porta-voz revelou: o casal estava a caminho da delegacia porque ela havia sofrido agressão física. Minutos antes da batida. Meu Deus, que situação desesperadora.
As investigações agora seguem por dois caminhos
A Polícia Civil, é claro, não vai deixar barato. Eles abriram um inquérito para descobrir a verdade nua e crua. Será que a discussão e a suposta agressão dentro do carro contribuíram para o acidente? Essa é a pergunta de um milhão de dólares que todos querem responder.
O corpo da jovem foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Teresina. Lá, os peritos vão fazer a perícia pra tentar separar o que foi causado pela batida e… o que já estava lá antes. É de cortar o coração.
Enquanto isso, o companheiro dela se recupera dos ferimentos. Mal posso imaginar o turbilhão de emoções que deve estar passando pela cabeça dele. Ou será que posso?
Uma coisa é certa: o caso tomou uma proporção enorme. Deixa de ser só uma notícia de trânsito e vira um retrato cruel de um problema que insiste em acontecer todo santo dia. Quantas mulheres não passam por isso e nem chegam a sair de casa pra fazer a queixa?
Agora é torcer – se é que se pode usar essa palavra – para que a justiça consiga juntar as peças desse quebra-cabeça macabro. E que a família dessa moça consiga de alguma forma encontrar um pouco de paz no meio de tanta dor.
