
Era pra ser um encontro como qualquer outro — desses que a gente marca todo dia no celular, sem pensar muito. Só que dessa vez, a história tomou um rumo que ninguém esperava. Sumiço. Silêncio. E um desespero que não cabe no peito.
Maria (nome fictício), 28 anos, saiu de casa na última segunda-feira dizendo que ia encontrar "um amigo". Detalhe: um amigo que nunca ninguém da família tinha visto pessoalmente. Alguém que ela conheceu num aplicativo de relacionamentos — aqueles que prometem amor mas às vezes entregam pesadelo.
O que se sabe até agora?
Segundo o irmão dela, João (também nome fictício), a moça estava animada com o tal encontro. "Ela falou que ia tomar um açaí ali no Centro, perto do Teatro Amazonas. Disse que voltava rápido", conta, com a voz embargada. Só que rápido virou eternidade.
Passadas 48 horas sem notícias, a família decidiu acionar a polícia. E olha que coisa: o tal "amigo" sumiu dos aplicativos também — deletou perfis, fotos, tudo. Convenhamos, não é exatamente o comportamento de quem não tem nada a esconder, não é mesmo?
Os detalhes que assustam:
- Última localização do celular: bairro Educandos, zona sul de Manaus
- Perfil do homem desapareceu 1h após o horário marcado do encontro
- Nenhum amigo ou familiar tinha ouvido falar dele antes
E agora? Bom, a Delegacia de Homicídios e Desaparecimentos já abriu investigação. Enquanto isso, os parentes fazem o que dá nos dias de hoje: viralizam posts nas redes sociais, na esperança — quase ingênua — de que alguém, em algum lugar, tenha visto alguma coisa.
"A gente só quer ela de volta", diz a mãe, entre lágrimas. E quem pode julgar? Num mundo onde a gente confia em estranhos com a mesma facilidade que pede um delivery, até quando vamos fingir que isso é normal?
PS: Se você viu algo ou sabe de alguma informação, não fique calado. Às vezes, um detalhe mínimo pode ser a peça que falta no quebra-cabeça.