Prefeitura em MG cobra de agressores custos do SUS no atendimento a vítimas de violência
MG cobra de agressores custos do SUS por violência contra mulher

Em uma iniciativa pioneira no combate à violência contra a mulher, uma prefeitura no Triângulo Mineiro passou a cobrar dos agressores os custos gerados ao Sistema Único de Saúde (SUS) no atendimento às vítimas.

Como funciona a nova medida

A medida, que já está em vigor, determina que os autores de agressões contra mulheres reembolsem os gastos públicos com:

  • Atendimentos médicos de emergência
  • Tratamentos psicológicos
  • Exames complementares
  • Internações hospitalares

Impacto nas políticas públicas

Segundo especialistas, esta ação representa um avanço significativo em três aspectos:

  1. Responsabilização: Agressores passam a arcar com as consequências financeiras de seus atos
  2. Alívio nos cofres públicos: Redução do custo para o SUS no atendimento a vítimas
  3. Efeito pedagógico: Medida serve como alerta para potenciais agressores

Dados alarmantes

A violência contra a mulher continua sendo um grave problema no Brasil. Somente no primeiro semestre de 2025, o estado de Minas Gerais registrou:

  • Mais de 5.000 casos de agressão
  • Cerca de 1.200 internações decorrentes de violência doméstica
  • Gastos públicos que ultrapassam R$ 2 milhões em atendimentos

A expectativa é que a nova medida sirva de exemplo para outros municípios brasileiros no combate à violência contra a mulher.