Marido Agride Esposa com Soco no Olho por Pedido Inocente de Acompanhamento ao Dentista — Caso Choca Interior de SP
Marido agride esposa com soco no olho por ir ao dentista

Imagina só: você pede, com toda a delicadeza, que seu marido te acompanhe ao dentista. Uma coisa simples, quase banal. A resposta? Um soco devastador no olho. Foi exatamente isso que aconteceu com uma mulher de Itararé, no interior paulista, nesta sexta-feira (5). Uma cena de horror doméstico que terminou com o agressor algemado e a vítima com o rosto marcado pela crueldade.

Segundo relatos, a discussão começou de forma aparentemente trivial. Ela, com medo de ir sozinha ao consultório, fez o pedido. Ele, inexplicavelmente, viu naquilo uma provocação. O que se seguiu foi uma explosão de fúria irracional. O murro foi tão forte que a deixou imediatamente com o olho inchado e a visão comprometida — um ato de covardia que fala mais sobre o agressor do que mil palavras.

A Polícia Militar não perdeu tempo. Ao chegarem na residência do casal, se depararam com a cena clássica da violência silenciosa que tantas vezes fica entre quatro paredes. A mulher, abalada mas consciente, narrou os detalhes do ataque. O homem, é claro, tentou se justificar. Mas, convenhamos, não há justificativa que se sustente diante de um fato tão brutal.

Ele foi detido no flagrante por lesão corporal dolosa. Aquele tipo de crime que, infelizmente, ainda é tão comum. A delegacia se tornou seu endereço temporário, e agora a Justiça precisará responder — espera-se que com a devida rigorosidade.

Não é isolado. Nunca é.

O que mais assusta nesses casos é a naturalidade com que surgem. Uma discussão banal vira um pesadelo em segundos. E isso nos faz pensar: quantas mulheres passam por situações similares e sequer têm coragem de chamar a polícia? Quantas acham que "é melhor não criar caso"? O caso de Itararé é a ponta de um iceberg gigantesco de agressões que a sociedade ainda insiste em ignorar.

O acompanhamento ao dentista era, no fundo, apenas um pretexto. A verdadeira doença ali era outra — uma doença social, silenciosa e perversa, que transforma lares em campos de batalha e amor em medo.