Marcius Melhem é acusado formalmente por assédio moral e perseguição a mulheres — detalhes do caso
Marcius Melhem réu por violência psicológica contra mulheres

O meio artístico brasileiro está em polvorosa com mais um caso de celebridade envolvida em acusações graves. Desta vez, o alvo é Marcius Melhem, conhecido por seus trabalhos na TV e no teatro. O humorista virou réu em um processo que o acusa de violência psicológica e perseguição contra mulheres — e a coisa está feia.

Segundo fontes próximas ao caso, tudo começou com denúncias de ex-funcionárias que trabalharam com Melhem em projetos anteriores. Elas relatam um padrão de comportamento agressivo, humilhações públicas e até ameaças veladas. "Era como andar em um campo minado emocional", desabafou uma das vítimas, que preferiu não se identificar.

O lado jurídico da história

O Ministério Público não brinca em serviço. Depois de meses investigando, apresentou uma denúncia robusta, com provas documentais e testemunhas. O que mais chocou foram os relatos de perseguição sistemática — mensagens a todo hora, cobranças absurdas fora do horário de trabalho, e aquela velha tática de "quem não está comigo está contra mim".

Os advogados de defesa, é claro, negam tudo. Alegam que se trata de "exageros" e "interpretações equivocadas" de situações profissionais normais. Mas será mesmo? O juiz responsável pelo caso parece não ter engolido essa versão, aceitando a denúncia na íntegra.

E agora, José?

Enquanto o processo segue seu curso — e pode demorar, porque Justiça no Brasil não é exatamente conhecida por sua agilidade —, a carreira de Melhem já sente o baque. Contratos cancelados, projetos engavetados, e aquela névoa de desconfiança que fica pairando. A pergunta que não quer calar: até que ponto o talento artístico justifica comportamentos tóxicos?

O caso reacende um debate importante sobre poder e assimetria nas relações profissionais. Quantas vezes situações assim foram varridas para debaixo do tapete porque "faz parte do show"? A diferença agora é que as vítimas estão encontrando coragem — e amparo legal — para falar.

Fica o alerta: em tempos de redes sociais e celulares com câmeras, ninguém está tão blindado quanto imagina. O que antes ficava entre quatro paredes agora vaza, viraliza, e vira caso de polícia. E, convenhamos, não é sem motivo.