Paraná: Mulher Escapa de Cativeiro Após 22 Anos de Tortura e Prisão Doméstica por Ex-Padrasto
Mulher escapa após 22 anos de cativeiro no Paraná

Imagine viver 22 anos presa dentro da sua própria casa. Pois é, foi exatamente isso que aconteceu com uma mulher no Paraná – e olha que a gente até hesita em chamar aquilo de casa, era mais uma prisão disfarçada de lar.

O pesadelo começou quando ela era apenas uma adolescente e se estendeu por mais de duas décadas, tudo nas mãos do ex-padrasto. O cara – que devia ter um coração de pedra – não media a crueldade: espancamentos, ameaças constantes e um isolamento total do mundo exterior.

Ninguém merece, né? A vítima praticamente não via a luz do sol, muito menos tinha contato com outras pessoas. Que vida é essa?

Como ela conseguiu escapar?

Até hoje não se sabe todos os detalhes, mas foi uma daquelas janelas de oportunidade que surgem quando a gente menos espera. Num momento de distração do agressor, ela viu a chance e não pensou duas vezes: fugiu. Simples assim? Nada. Foi um ato de coragem gigantesco.

Assim que conseguiu sair, a primeira coisa que fez foi pedir ajuda. E olha, ainda bem que ela conseguiu, porque a situação era das mais graves. A polícia foi acionada e, rapidamente, prendeu o suspeito. Agora ele responde por cárcere privado e lesão corporal – e torcemos para que a justiça seja feita.

O caso tá sendo investigado pela Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM), que não mede esforços para apurar tudo direitinho. E não é pra menos, hein?

E as marcas que ficam?

Além das sequelas físicas – que são visíveis e assustadoras –, a mulher carrega traumas profundos. Quase uma vida inteira de medo, humilhação e solidão imposta. Quem aguenta?

Ela recebeu atendimento médico e psicológico, mas alguns danos a gente sabe que são pra sempre. É como se ela tivesse que reaprender a viver, a confiar nas pessoas, a enxergar o mundo com outros olhos.

Esse caso, além de chocante, serve de alerta. A violência doméstica muitas vezes acontece escondida entre quatro paredes, longe dos olhos da sociedade. E é nosso dever ficar atentos, denunciar, não virar a cara.

Se você conhece alguém que possa estar passando por algo parecido, não fique calado. Disque 180 – a Central de Atendimento à Mulher. Às vezes, uma ligação pode mudar tudo.