Mãe é presa após supostamente assassinar o próprio filho de 2 anos no sudeste do Pará
Mãe presa por matar filho de 2 anos no Pará

O que leva uma mãe a tirar a vida do próprio filho? Essa pergunta ecoa pelas ruas de Marabá, no sudeste do Pará, onde um crime hediondo chocou a população nesta semana.

Segundo informações apuradas, a Polícia Civil prendeu em flagrante uma mulher de 32 anos — cujo nome não foi divulgado — acusada de assassinar o filho de apenas dois anos. O caso, que parece saído de um pesadelo, ocorreu na última segunda-feira (21), mas os detalhes só vieram à tona agora.

Um crime que desafia a compreensão

Testemunhas relataram à polícia terem ouvido gritos vindos da residência por volta das 23h. Quando os vizinhos se aproximaram, encontraram a cena que ninguém deveria presenciar: o menino caído no chão, sem vida.

"A gente nunca imagina que algo assim pode acontecer tão perto", contou um morador da região, ainda visivelmente abalado. "Ela sempre parecia uma mãe dedicada..."

Investigação em andamento

Os agentes chegaram rapidamente ao local após o chamado dos vizinhos. A mulher, que apresentava comportamento instável segundo os policiais, foi levada para a delegacia. Lá, começou a dar versões contraditórias sobre o ocorrido.

  • Primeiro, disse que o menino havia caído
  • Depois, mudou a história para um suposto acidente doméstico
  • Por fim, segundo fontes, teria assumido a autoria do crime

O corpo da criança foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Marabá. Os peritos trabalham para determinar a causa exata da morte — embora fontes próximas ao caso afirmem que havia sinais claros de violência.

Repercussão e revolta

Nas redes sociais, o caso gerou uma onda de indignação. "Isso não é humano", escreveu uma internauta. "Onde estava o Estado antes dessa tragédia?", questionou outro.

Enquanto isso, na delegacia, a investigação segue a todo vapor. O delegado responsável adiantou que a mulher passará por avaliação psicológica. "Casos assim exigem cautela", explicou. "Precisamos entender o que de fato aconteceu naquela casa."

Se condenada, a acusada pode enfrentar de 12 a 30 anos de prisão. Mas, como bem lembrou um advogado criminalista ouvido pela reportagem, "nenhuma sentença vai trazer aquela criança de volta".