
Um caso estarrecedor veio à tona em São José do Rio Preto, no interior paulista, e deixou até os policiais mais experientes de cabelo em pé. Na última quarta-feira (6), uma adolescente de 16 anos chegou à UPA local em estado lastimável — tremendo feito vara verde, com os olhos revirados e o corpo todo contorcido em convulsões.
Os médicos, que já viram de tudo nessa vida, não esconderam a perplexidade. "Nunca tinha visto um quadro desses em alguém tão jovem", confessou um dos plantonistas, ainda com a voz embargada. Exames apontaram níveis de álcool no sangue que fariam um adulto robusto cair redondo.
O plot twist macabro
Quando a equipe começou a perguntar como a garota tinha ingerido tamanha quantidade de bebida, a história tomou um rumo de filme de terror. Testemunhas relataram ter visto a própria mãe — sim, você leu certo — oferecendo drinks à filha como se fosse água. "Ela tava meio estranha, rindo da situação", contou uma vizinha, ainda em choque.
A polícia não perdeu tempo. Foi direto ao endereço da suspeita, uma mulher de 38 anos que, segundo os vizinhos, já tinha histórico de "brincadeiras" estranhas com álcool. Encontrou a casa em completo caos — garrafas vazias pelo chão, copos sujos e um cheiro de cachaça que dava para sentir da calçada.
As possíveis motivações
O que levaria uma mãe a fazer isso com a própria carne e osso? As hipóteses são várias:
- Brincadeira de mau gosto que saiu do controle
- Tentativa de "curar" a filha de algum problema (sim, tem gente que acredita nisso)
- Problemas mentais não tratados
- Ou simplesmente pura negligência
Enquanto isso, a adolescente segue internada — estável, mas sob observação. Os médicos temem sequelas neurológicas. Já a mãe, após prestar depoimento, foi encaminhada à delegacia da mulher. O caso agora está nas mãos da Justiça, que terá que decidir se isso foi um acidente bizarro ou algo muito mais sinistro.
Uma vizinha, que pediu para não ser identificada, resumiu o sentimento de todos: "A gente até brinca que filho dá trabalho, mas chegar a esse ponto... Isso aí é doença, só pode".