Tragédia em São Paulo: Mãe e filha são assassinadas por sargento do Exército — corpos encontrados abraçados
Mãe e filha mortas por sargento do Exército em SP

Era para ser mais um dia comum na Zona Leste de São Paulo. Mas o que aconteceu naquela tarde de terça-feira (12) deixou até os policiais mais experientes com um nó na garganta. Dois corpos — mãe e filha — encontrados abraçados, como se tentassem se proteger até o último instante.

O suspeito? Um sargento do Exército, de 38 anos, que teria cometido o duplo homicídio antes de tentar fugir. Segundo fontes da investigação, ele já estava sendo procurado por ameaças à ex-companheira. "Tinha histórico de violência psicológica, mas ninguém imaginava que chegaria a esse extremo", comentou um vizinho, ainda em choque.

O que se sabe até agora

Detalhes que dão arrepios:

  • As vítimas foram identificadas como Adriana (nome fictício), 36 anos, e a filha de apenas 12
  • Os corpos apresentavam sinais de violência — e estavam em posição que sugere desespero
  • O militar usou sua arma regulamentar, segundo laudo preliminar

"Quando a gente viu aquela cena...", um agente da perícia preferiu não continuar. Dá pra entender. Até os casca-grossas do IML precisaram fazer uma pausa depois do atendimento.

Fuga e captura

O sargento — que, ironicamente, deveria proteger civis — sumiu do mapa após o crime. Mas não por muito tempo. Foi localizado em Guarulhos, a poucos quilômetros do local do crime, tentando se esconder como um rato acuado.

Na delegacia, segundo relatos, alternava entre silêncio absoluto e justificativas esfarrapadas. "Ele dizia que foi 'sem querer querendo' — como se duas mortes pudessem ser acidente", relatou um delegado, visivelmente irritado.

Pano de fundo perturbador

Aqui é que a coisa fica ainda mais sinistra. Vizinhos contam que o casal já tinha separação judicial, mas ele não aceitava o fim. "Vivia aparecendo bêbado, fazendo ameaças veladas", lembra uma senhora que pediu anonimato. "A gente até avisou ela pra tomar cuidado, mas..."

E esse "mas" diz tudo. Quantas Adrianas ainda vão morrer antes que a sociedade leve a sério a violência doméstica? Pergunta que não quer calar.

Enquanto isso, na casa onde tudo aconteceu, restam apenas flores murchando na calçada e um silêncio que dói. A filha — que mal teve tempo de viver — deixou cadernos escolares com desenhos coloridos na última página. Detalhes pequenos que tornam a tragédia ainda mais insuportável.