Tragédia na Paraíba: Mãe adolescente tem internação decretada após morte brutal do bebê
Mãe adolescente internada após morte do bebê na PB

A vida, às vezes, nos prega peças tão duras que é difícil até de acreditar. Na pacata cidade de Sapé, interior paraibano, uma história trágica está deixando todo mundo de cabelo em pé. Uma adolescente de apenas 17 anos – praticamente uma criança cuidando de outra criança – agora enfrenta as consequências de algo que vai marcar pra sempre a vida dela.

O caso é daqueles que dão nó no estômago: um bebê de três meses, frágil como um passarinho, veio a óbito depois de sofrer agressões. E o pior? Tudo indica que a própria mãe estava por trás dessa violência.

Decisão judicial não deixa dúvidas

A Justiça, diante da gravidade do ocorrido, não titubeou. Decretou a internação da jovem numa unidade especializada, sabe? Não é prisão comum, mas um lugar onde ela vai receber acompanhamento – talvez a chance de entender o que levou a esse desfecho horrível.

O promotor de Justiça André Burity, que está acompanhando o caso, foi categórico: a medida foi necessária pra garantir a segurança da própria adolescente e também para que o tratamento adequado seja feito. Afinal, que tipo de tormento interior leva uma mãe a cometer algo assim?

Os detalhes que doem

O bebê chegou ao Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa já sem vida. Os médicos, experientes como são, não tiveram dúvida: os ferimentos não eram acidentais. Hematomas, marcas de violência – coisas que nenhum recém-nascido deveria carregar no corpinho.

A polícia, claro, foi acionada na hora. O delegado responsável pelo caso afirmou que a adolescente confessou ter agredido o filho em momentos de descontrole. Mas cá entre nós: será que ela tinha noção do que estava fazendo? Uma menina de 17 anos, com toda uma vida pela frente, agora carrega esse fardo.

E agora, o que esperar?

A internação deve durar inicialmente 45 dias, mas pode ser prorrogada. Enquanto isso, a comunidade de Sapé não para de comentar. Uns condenam, outros tentam entender – a verdade é que casos assim escancaram feridas sociais que a gente preferia ignorar.

Falta de apoio psicológico? Dificuldades da maternidade precoce? Abandono? São muitas as perguntas que ficam no ar, ecoando numa cidade que nunca imaginou passar por isso.

O que me deixa pensando é: quantas outras jovens mães por aí estão à beira do desespero sem nem saber onde buscar ajuda? Esta tragédia, além de tudo, deveria servir de alerta. Porque prevenir sempre será melhor – e mais humano – que remediar.