
Imagine acordar todos os dias e encarar no espelho as marcas de quem tentou te destruir. É assim para centenas de mulheres em Santarém – até agora. João Pingarilho, aquele deputado que nunca fica só no discurso, tá botando a mão na massa com um projeto que pode virar o jogo.
Não é só sobre cirurgia plástica, viu? É sobre devolver a autoestima que a violência roubou. O programa, que deve começar no primeiro trimestre de 2026, vai oferecer:
- Reconstrução facial completa (e sim, até os casos mais graves)
- Acompanhamento psicológico sem frescura – do jeito que precisa ser
- Capacitação profissional porque independência financeira também cura
Por que isso é diferente?
Enquanto muita gente fica no 'ah, mas já existe lei', Pingarilho foi atrás dos números reais. Na região de Santarém, 3 em cada 5 mulheres que sofrem violência ficam com sequelas faciais permanentes. E adivinha? Nenhuma consegue tratamento pelo SUS hoje.
"Não dá pra aceitar que uma mulher tenha que conviver com as marcas do agressor pro resto da vida", soltou o deputado durante a coletiva, com aquela cara de quem não vai sossegar enquanto não vir resultado.
Como vai funcionar na prática?
Primeiro: equipes multidisciplinares vão avaliar cada caso. Não é fila única, não é tratamento padrão. Cada história exige um cuidado diferente.
Segundo: parceria com universidades locais pra formar mais especialistas em cirurgia reparadora. Genial, né? Resolve dois problemas de uma vez.
Terceiro – e aqui é o pulo do gato: acompanhamento por no mínimo 2 anos após as cirurgias. Porque recuperação não termina quando os pontos são retirados.
Ah, e tem um detalhe que faz toda diferença: as vítimas vão poder escolher o hospital ou clínica. Nada de obrigar ninguém a se tratar onde não se sente confortável.
O projeto já tem até apelido nas redes sociais: "Rosto Novo, Vida Nova". E se depender da comoção que causou na Câmara Municipal, deve ser aprovado rapidinho.