Cativeiro em Manaus: Idoso de 73 anos é mantido refém pelo próprio filho e funcionário por mais de 12 horas
Idoso refém do próprio filho em Manaus por 12 horas

Imagine a cena: um senhor de 73 anos, preso dentro da própria casa, amarrado e ameaçado pelas pessoas que deveriam protegê-lo. Foi exatamente isso que aconteceu num bairro tranquilo de Manaus, num daqueles casos que faz a gente questionar até onde vai a sanidade humana.

O pesadelo durou mais de meio dia — doze horas intermináveis — e os algozes eram ninguém menos que o próprio filho, um homem de 42 anos, e um funcionário da família, de 22. Segundo as investigações, a motivação foi puramente financeira. Eles queriam forçar o idoso a transferir dinheiro, usando de ameaças e violência para conseguir o que queriam.

O resgate que veio do céu

Felizmente, um anjo anônimo resolveu agir. Alguém ouviu os gritos, percebeu que algo estava muito errado e não hesitou em ligar para a Polícia Militar. Por volta das 22h de segunda-feira, os policiais chegaram ao endereço, no bairro Monte das Oliveiras, Zona Norte da cidade.

E não foi uma operação simples, viu? Os PMs precisaram usar de astúcia para acessar a residência e surpreender os suspeitos. O que eles encontraram lá dentro era de cortar o coração: o idoso, visivelmente abalado e com marcas físicas da agressão, mas vivo. Graças a Deus.

As consequências de um ato desumano

Os dois agressores foram presos em flagrante — e olha, a acusação é pesada: cárcere privado e lesão corporal. Agora, a menos que tenham um advogado muito bom, vão passar um tempinho atrás das grades refletindo sobre a monstruosidade que cometeram.

O idoso, cujo nome foi preservado, foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) para fazer exame de corpo de delito. Depois disso, foi liberado para o cuidado da família. Resta saber como alguém supera uma traição dessa magnitude, vinda de dentro do próprio sangue.

Esse caso serve como um alerta sinistro. A violência contra idosos, principalmente dentro de casa, é uma realidade mais comum do que imaginamos. Fiquem atentos aos sinais, vizinhos. Às vezes, uma ligação pode salvar uma vida.