
Não é exagero dizer que o Maranhão presenciou mais um capítulo sombrio da violência contra a mulher. Dois homens — que deveriam ser porto seguro, mas se revelaram tempestades — foram detidos após cometerem atrocidades contra suas companheiras. Um dos casos é tão brutal que chega a ser difícil de digerir: uma das vítimas teve parte da orelha cortada com uma faca. Sim, você leu certo.
O primeiro suspeito, um homem de 32 anos, não se contentou em espancar a mulher. Num acesso de fúria digno de filme de terror, ele a ameaçou de morte e ainda "marcou" o corpo dela com cortes profundos. A polícia não revelou se havia álcool envolvido, mas é difícil acreditar que só sobriadez explique tamanha crueldade.
O segundo caso: humilhação e sangue
Enquanto isso, noutro canto do estado, outro sujeito — de 28 anos — decidiu que bater era pouco. Depois de espancar a parceira, ele arrancou parte da orelha dela como se fosse troféu de caça. A vítima, ensanguentada e em choque, conseguiu fugir e pedir ajuda a vizinhos, que não hesitaram em acionar a polícia.
- Ambiente doméstico transformado em cenário de horror
- Vítimas com ferimentos graves e traumas psicológicos
- Suspeitos presos em flagrante, mas a dor persiste
O delegado responsável pelo caso — que já viu muita coisa na carreira — confessou estar especialmente chocado com a "frieza dos agressores". E não é pra menos. Enquanto escrevo isso, me pergunto: que tipo de ódio cabístico leva alguém a mutilar outra pessoa? A resposta, infelizmente, talvez nunca venha.
E agora?
As mulheres estão sob proteção, mas sabemos que o sistema — cheio de brechas — nem sempre cumpre seu papel. Os agressores responderão por lesão corporal grave e ameaça, mas a verdade é que muitas vítimas continuam morrendo antes mesmo de ver justiça. O Maranhão, como todo Brasil, precisa acordar para essa epidemia silenciosa que destrói famílias inteiras.
Se você conhece alguém em situação de risco, não fique calado. A Central de Atendimento à Mulher — o 180 — funciona 24 horas. Às vezes, uma ligação pode ser a diferença entre a vida e a morte. E isso não é dramatismo: é a pura realidade.