Não deu outra. O sujeito achou que podia passar por cima da lei e se deu mal — feio. Em Salvador, um homem foi preso depois de ignorar uma medida protetiva que o proibia de se aproximar da ex-companheira. A coisa escalou rápido, e a polícia não perdeu tempo.
Segundo relatos, a mulher — que já tinha histórico de ameaças — acionou os agentes assim que o cara apareceu no local onde ela estava. "Ele não respeitou nada, veio com essa atitude de quem manda", contou uma vizinha, que preferiu não se identificar. A PM chegou em menos de 15 minutos e resolveu a parada no grito.
Como tudo aconteceu?
O caso rolou no bairro de Paripe, zona industrial da capital baiana. O indivíduo, cujo nome não foi divulgado (até porque a lei protege a vítima), já tinha um prontuário cheio. Dessa vez, a justiça não deixou barato: medida protetiva descumprida é cadeia na certa.
- Primeiro ato: Ele apareceu de surpresa, dizendo que "só queria conversar".
- Segundo ato: A mulher, esperta, trancou a porta e ligou para o 190.
- Resultado: Os PMs chegaram com viaturas e o levaram algemado.
Um delegado que acompanha o caso — e pediu para não ser identificado — soltou uma pérola: "Tem gente que só aprende atrás das grades. Infelizmente." E não é que ele tem razão? A vítima, agora sob proteção, recebeu orientações sobre como proceder caso o agressor tente contato novamente.
O que diz a lei?
Pra quem não sabe (ou finge que não sabe), descumprir medida protetiva é crime previsto na Lei Maria da Penha. A pena? Pode chegar a três anos de detenção. E olha que ninguém tá brincando não — os juízes andam bem rigorosos com esses casos, ainda mais quando há reincidência.
Enquanto isso, nas redes sociais, o assunto virou polêmica. Alguns defendem que "homem também sofre", mas a maioria esmagadora dos comentários apoia a ação policial. "Tem que prender mesmo, isso é coisa de covarde", disparou uma usuária no Twitter. Difícil discordar, não?
