Um daqueles casos que fazem a gente perder a fé na humanidade — e que, infelizmente, ainda são tão comuns. Na região de Santos, litoral de São Paulo, um homem vai a júri popular acusado de um crime que parece saído de um pesadelo: esfaquear a ex-companheira enquanto o filho pequeno dela dormia no mesmo cômodo.
Segundo as investigações — que parecem mais um roteiro de filme de terror — o sujeito invadiu a casa da vítima no meio da noite, armado com uma faca. A cena foi digna de um suspense psicológico: a mulher, desprevenida, tentou se defender enquanto a criança, de apenas 8 anos, dormia a poucos metros dali. O barulho, claro, acordou o menino, que testemunhou parte da agressão.
Os detalhes que arrepiam
O que mais choca nesse caso não é só a frieza do ato, mas os detalhes macabros:
- Agressor já tinha histórico de ameaças — aquela velha história do "eu mando mensagem, ele ignora, depois aparece com flores"
- Cena do crime preservada quase que intacta, com marcas de sangue que contam uma história que ninguém gostaria de ouvir
- Vítima sobreviveu por pouco — os médicos disseram que mais alguns minutos e seria tarde demais
E pensar que tudo isso aconteceu numa cidade turística, onde as pessoas normalmente vão para relaxar na praia. A ironia é cruel.
Júri popular: a vez da sociedade julgar
Agora o caso vai para as mãos de sete cidadãos comuns — gente como a gente — que terão o peso de decidir sobre o futuro do acusado. O Ministério Público está pedindo condenação por tentativa de feminicídio (que, diga-se de passagem, virou uma triste rotina nos tribunais brasileiros).
Os advogados de defesa — sempre eles — alegam "arrependimento posterior" e "emoção violenta". Sabe aquela velha desculpa esfarrapada? Pois é. Enquanto isso, a vítima segue fazendo tratamento psicológico, assim como o filho, que desenvolveu pesadelos constantes desde aquela noite.
O júri está marcado para as próximas semanas no Fórum de Santos. E você, o que acha que deveria acontecer com indivíduos como esse? Até quando vamos normalizar a violência contra a mulher como "briga de casal"?
