Tentativa de Feminicídio: Homem tenta matar companheira grávida a facadas em Manaus
Homem tenta matar grávida a facadas em Manaus

Imagine o cenário: uma quarta-feira aparentemente comum no bairro Jorge Teixeira, Zona Leste de Manaus. De repente, a tranquilidade é quebrada por gritos desesperados. Era por volta das 19h30 quando um crime que beira o inacreditável aconteceu.

Um homem de 27 anos – vamos chamá-lo apenas de "o agressor", pois nomes não importam quando a brutalidade fala mais alto – decidiu que seria juiz, júri e carrasco da própria companheira. E olha que detalhe macabro: ela carregava no ventre justamente o fruto dos dois, um bebê de três meses que mal começava a se formar.

A faca, a fúria, o desespero. Testemunhas contaram depois que foi tudo muito rápido, mas parecia uma eternidade. Ele atacou a mulher com uma faca, não uma vez, não duas… múltiplas vezes. A cena era de terror puro, daquelas que não saem da memória de quem vê.

A fuga que não deu certo

Assim que cometeu o atrocidade, o sujeito achou que poderia simplesmente virar as costas e desaparecer no meio da noite amazônica. Errou feio. A Polícia Militar foi acionada rapidamente e, num trabalho que misturou sorte e eficiência, conseguiu localizá-lo e prende-lo ainda naquela mesma noite.

Parece que a justiça – ou pelo menos o seu braço armado – ainda funciona às vezes, não é mesmo?

E a vítima? Como ficou?

Eis a parte que mais importa: a mulher, milagrosamente, sobreviveu. Foi levada correndo para um hospital da rede pública – o 28 de Agosto, para ser exacto – e pasmem, o estado de saúde dela foi classificado como estável. O bebê, pelo que se sabe, também resistiu ao ataque insano do próprio pai.

Algo me diz que essa criança, quando crescer, vai ter uma história de sobrevivência para contar…

O caso agora está nas mãos da Delegacia Especializada em Crimes contra a Mulher (DECCM). Eles é que vão desvendar os motivos que levaram um homem a tentar extinguir duas vidas que, em tese, deveriam ser as mais importantes para ele.

Será que foi um acesso de raiva? Ciúmes? Problemas mentais? A verdade é que nenhuma resposta justifica tamanha barbárie.

Esse tipo de caso nos faz pensar: até quando as mulheres vão continuar sendo alvo da violência masculina dentro das próprias casas? Quando é que a sociedade vai acordar de vez para essa guerra silenciosa?