Não bastasse a separação, o sujeito ainda resolveu transformar a vida da ex-companheira num pesadelo. E olha que a Justiça já tinha dado um basta — mas ele, claro, achou que as regras não valiam pra ele. Resultado? Acabou algemado.
Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, o cara — cujo nome a gente omite pra não dar ibope — não só ignorou as medidas protetivas como ainda meteu o louco: apareceu na casa da mulher, no trabalho dela, mandou mensagens ameaçadoras... Um verdadeiro festival de absurdo.
Do papel pra realidade
Pois é. Aquele documento judicial que devia ser um escudo? Virou letra morta. A vítima, com medo de represálias, acabou acionando a polícia. E não é que, desta vez, o sistema funcionou?
Detalhe preocupante: segundo os investigadores, o sujeito já tinha histórico de violência. "Não foi um ato isolado", revelou um delegado que preferiu não se identificar. "Havia um padrão de comportamento controlador e agressivo."
O que diz a lei
Pra quem não sabe (e devia saber), descumprir medida protetiva é crime previsto na Lei Maria da Penha. A pena? Pode chegar a três anos de cadeia. Mas aqui vai um pulo do gato: na prática, muitos casos acabam nem sendo denunciados.
"As vítimas muitas vezes têm medo de reagir", explica uma assistente social que atua no CREAS local. "É um ciclo que se repete: ameaça, arrependimento, reconciliação... Até que um dia acaba em tragédia."
Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostram que, só no primeiro semestre de 2025, Minas Gerais registrou mais de 1.200 casos de descumprimento de medidas protetivas. Números que, convenhamos, dão arrepios.
E agora?
O indivíduo foi levado pra delegacia e vai responder por descumprimento de medida protetiva e ameaça. Enquanto isso, a ex-companheira tenta reconstruir a vida — com a esperança de que, desta vez, a Justiça faça valer seu nome.
Moradores da região comentaram o caso com a reportagem. "Todo mundo sabia que ele era problemático", contou uma vizinha que pediu anonimato. "Mas ninguém imaginava que fosse chegar a esse ponto."
Pois é. Até que chega.
