O que deveria ser um dia comum terminou em terror para uma jovem em Suzano, na Grande São Paulo. Na tarde desta segunda-feira (11), um homem de 32 anos — cujo nome não foi divulgado — tentou assassinar a própria namorada a facadas, mirando justamente no pescoço da vítima. Coisa de filme de terror, só que na vida real.
Segundo testemunhas, o casal discutia há cerca de meia hora quando a situação escalou para o inaceitável. "Ele parecia fora de si, gritava coisas sem sentido", contou um vizinho que preferiu não se identificar. Aos berros, o agressor sacou uma faca e partiu para cima da mulher, que mal teve tempo de reagir.
O socorro que chegou a tempo
Por sorte — ou destino —, a vítima conseguiu se defender parcialmente. A facada não atingiu veias ou artérias vitais, mas deixou um ferimento considerável. Enquanto isso, o alvoroço chamou a atenção de moradores, que não pensaram duas vezes antes de acionar a PM.
Quando os policiais chegaram, o suspeito ainda estava no local, visivelmente alterado. "Ele não resistiu à prisão, mas continuava xingando a vítima", relatou um dos PMs, sob condição de anonimato. Que cena deprimente, não?
O que diz a lei
O caso já está sendo tratado como tentativa de feminicídio — crime hediondo desde 2015, com penas que podem chegar a 15 anos. E olha que, segundo estatísticas, o Brasil registra um feminicídio a cada 7 horas. Assustador, pra dizer o mínimo.
Agora, a vítima recebe atendimento médico enquanto o agressor responde pelo ataque. Resta saber: até quando histórias como essa vão continuar se repetindo? Enquanto isso, o caso serve de alerta para quem convive com situações de violência doméstica. Disque 180 — a denúncia pode salvar vidas.
