Natal não acordou pensando que teria mais um caso de violência para somar às estatísticas. Mas eis que, num prédio residencial da Zona Leste, um elevador virou palco de cenas que beiram o inacreditável.
Por volta das 15h de terça-feira (29), um homem — cujo nome a polícia ainda mantém em sigilo — decidiu que o espaço apertado de um elevador seria o lugar perfeito para extravasar sua raiva contra a própria namorada. Testemunhas afirmam que os gritos eram tão altos que ecoavam pelos corredores.
O que aconteceu exatamente?
Segundo relatos colhidos pela delegacia, a discussão começou por ciúmes (clássico, não?). De palavras duras, passou para empurrões. Depois, o que se viu foi:
- Agarrões nos braços com força suficiente para deixar marcas
- Um tapa que fez a vítima bater com a cabeça no espelho do elevador
- Ameaças de morte caso ela contasse a alguém
E como se não bastasse, o indivíduo ainda teve a audácia de — pasmem — ligar para a família da moça depois do ocorrido. Não para pedir desculpas, claro. Mas para dizer que "se ela abrisse a boca, todos pagariam".
O desfecho (até agora)
A polícia agiu rápido, graças a uma vizinha que não ficou só no "não é da minha conta". O agressor foi preso em flagrante e agora responde por:
- Lesão corporal
- Ameaça
- Violência doméstica
A vítima, abalada mas consciente da importância de não se calar, já registrou ocorrência e está sob proteção. "Nunca imaginei que ele fosse capaz disso", teria dito aos policiais, entre lágrimas.
Enquanto isso, no prédio onde tudo aconteceu, os moradores ainda comentam o caso no café da manhã. Uns falam em "briga de casal", outros em "coisa de doido". A verdade? É mais um retrato triste de como a violência pode estar mais perto do que imaginamos — às vezes, literalmente no andar de cima.
