
Era uma noite como qualquer outra no interior baiano — ou pelo menos deveria ser. Mas o que aconteceu na madrugada desta segunda-feira (21) vai deixar marcas profundas na pequena comunidade. Uma jovem grávida de três meses foi vítima de um crime que beira o inacreditável.
Segundo informações apuradas, o suspeito — que dividia a cama e a vida com a vítima — aproveitou o sono profundo da companheira para cometer o ato brutal. Com as próprias mãos, ele teria pressionado o pescoço da mulher até... bem, até o fim.
O silêncio que grita
O mais assustador? A vizinhança não ouviu nada. Nenhum grito, nenhum barulho de luta. Só o silêncio pesado de quem convive com a violência doméstica — aquela que muitas vezes acontece debaixo do mesmo teto, sem que ninguém desconfie.
"A gente nunca imagina que vai acontecer com alguém tão perto", comentou uma vizinha que preferiu não se identificar. E é assim mesmo: a violência sempre parece coisa de telejornal, até o dia em que bate na nossa porta.
Os detalhes que doem
- A vítima tinha apenas 22 anos
- Estava no terceiro mês de gravidez
- O casal morava junto há pouco mais de um ano
- Não havia registros anteriores de violência
O que teria levado o homem a cometer tamanha barbaridade? A polícia ainda investiga, mas já adianta: ciúme e discussões conjugais estão entre as possíveis motivações. Coisa de louco, né? Matar quem deveria proteger — e ainda por cima levar uma vida inocente junto.
Depois da tragédia
O acusado não fugiu. Ficou ali mesmo, como se nada tivesse acontecido — até a polícia chegar. Agora responde por duplo homicídio (sim, a lei considera o feto como vítima também) e pode pegar até 30 anos de cadeia.
Enquanto isso, a cidade tenta digerir o ocorrido. Porque não é fácil aceitar que monstros andem entre a gente, com cara de gente. E o pior? Que muitas vezes são justamente aqueles que juraram amor.
"Todo mundo tá chocado. Ela era tão jovem, cheia de planos..." — desabafa uma amiga da vítima.
O caso serve de alerta para um problema que insiste em não desaparecer: a violência contra a mulher. Quantas mais precisam morrer antes que a gente acorde de vez?