Gravida espancada em Jaboticabal vive drama: 'Achei que perderia meus bebês' | Relato chocante
Gravida agredida em Jaboticabal teme por bebês gêmeos

Era pra ser mais um dia comum de gravidez – aquela mistura de expectativa e desconforto que toda gestante conhece. Mas o que aconteceu com uma mulher de 28 anos em Jaboticabal, no interior paulista, na última quarta-feira (3), foi tudo menos comum. Duas mulheres, numa violência inexplicável, transformaram sua esperança em pesadelo.

Ela, grávida de gêmeos, estava na rua quando foi surpreendida pela agressão. Sem motivo aparente, sem palavras anteriores, apenas a fúria cega de duas desconhecidas. "Fiquei em choque", conta a vítima, que preferiu não se identificar. "Elas começaram a me bater no rosto, na cabeça... eu só protegi a barriga e pensei: meu Deus, meus bebês".

O medo que paralisa

Qualquer gestante entenderia o pânico. A cada golpe, a certeza de que algo poderia dar errado com os gêmeos que carregava. Será que vou perdê-los? Essa pergunta ecoou na sua mente enquanto tentava se defender dos socos e tapas.

— O pior é que não fazíamos a menor ideia de quem eram essas mulheres — desabafa a gestante, ainda tremendo ao lembrar. — Simplesmente vieram pra cima de mim com uma raiva que não consigo explicar.

As consequências da crueldade

Com ferimentos pelo rosto e um trauma que vai demorar a cicatrizar, ela correu para o hospital. Os médicos fizeram exames — felizmente, os bebês estavam bem. Mas o susto... ah, o susto ficou. Aquele tipo de medo que gruda na alma e te acorda no meio da noite.

O caso já está nas mãos da polícia. Boletim de ocorrência registrado, investigação em andamento. As imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas para identificar as agressoras. Enquanto isso, a gestante tenta recompor o que a violência tentou tirar: sua paz.

Não é só sobre uma agressão física, vocês entendem? É sobre violar algo sagrado. É sobre atacar quem carrega não uma, mas duas vidas em formação. A comunidade de Jaboticabal está chocada — como sempre fica quando a barbárie mostra sua cara onde menos se espera.

Ela finaliza com um apelo que dói: "Só quero que ninguém mais passe por isso". Enquanto isso, segue grávida de seus gêmeos, tentando substituir o medo pela esperança de dias melhores.