Mulher grávida é brutalmente agredida pelo companheiro em Santarém e passa por cirurgia de emergência
Gestante agredida pelo companheiro perde bebê em Santarém

Um caso que arrancou lágrimas até dos mais endurecidos. Em Santarém, no bairro Tabocal, uma cena de horror se desenrolou na tarde de ontem — uma mulher grávida, que preferiu não se identificar, foi vítima de uma brutal agressão pelo próprio companheiro. O que começou como uma discussão banal terminou em tragédia.

Segundo vizinhos que ouviram os gritos — e preferiram não gravar vídeos, apenas chamar a polícia —, o agressor perdeu completamente o controle. "Foi como se o diabo tivesse entrado nele", descreveu uma senhora que pediu anonimato, as mãos ainda tremendo ao lembrar.

O socorro que quase não chegou

Quando os PMs chegaram, encontraram a vítima desacordada no chão da cozinha, com hematomas por todo o corpo. O que mais cortou o coração dos socorristas? A barriga inchada da gestante de cinco meses, marcada por chutes. "Nunca vi tanta crueldade", confessou um dos paramédicos, visivelmente abalado.

No Hospital Municipal, os médicos entraram em desespero. Os batimentos cardíacos do feto — que até então se desenvolvia normalmente — começaram a falhar. "Tivemos que tomar a decisão mais difícil", revelou a obstetra responsável, com a voz embargada. Uma cirurgia de emergência foi realizada, mas já era tarde demais.

E agora, José?

Enquanto isso, o agressor — cuja identidade ainda não foi divulgada — fugiu como um rato pelo esgoto. A polícia já tem pistas, mas ninguém acredita que ele vá se entregar. "Esse tipo de covarde nunca assume o que fez", disparou uma delegada da Delegacia da Mulher.

A vítima segue internada em estado grave. Além das fraturas e hemorragias internas, os médicos temem pela saúde mental dela. "Como reconstruir uma vida depois disso?", questiona uma psicóloga do hospital, enquanto ajusta o soro da paciente.

Este caso escancara o que muitos teimam em ignorar: a violência doméstica não dá trégua, nem mesmo para quem carrega uma vida no ventre. Enquanto o sistema falha em proteger, mulheres continuam sangrando — literalmente — nas mãos de quem jurou amar.