
Era pra ser uma noite qualquer em Santos, litoral paulista. Mas o que começou como uma discussão banal terminou com a polícia na porta e uma mulher com a mão direita em frangalhos. O autor? Um fisiculturista de 32 anos que, ironicamente, treina para exibir força — mas usou essa mesma força para agredir a própria namorada.
Detalhe que tá dando o que falar: o cara já tá respondendo em liberdade (sim, você leu certo), mas até agora não fez a cirurgia pra consertar a mão que quebrou durante a agressão. A defesa dele jura de pés juntos que a demora é "culpa do sistema". Conveniente, não?
O que aconteceu naquela noite
Segundo o boletim de ocorrência, a briga começou por ciúmes — sempre eles, né? Só que quando a vítima tentou se defender, o "fortão" agarrou ela com tanta força que... crack! O osso da mão direita simplesmente partiu. Imagina a cena: um cara que passa horas malhando pra ficar sarado, usando toda essa massa muscular contra uma mulher.
"Ele nem parece aquele homem gentil que eu conheci", disse a namorada aos policiais, ainda com a mão inchada e roxa. Dá pra acreditar?
O jogo jurídico
Enquanto isso, o advogado do acusado solta pérolas:
- A cirurgia tá marcada, mas o SUS tá demorando (como se isso absolvesse o cliente)
- O caso é "complexo" porque houve "provocação mútua" (tá, e daí?)
- Ele é "contribuinte em dia" (como se pagar imposto desse passe livre pra agredir)
Parece piada, mas é a defesa que tentam montar. Enquanto isso, a vítima segue com trauma físico e psicológico — esses, aliás, que nenhum plano de saúde cobre direito.
Ah, e pra completar: o juiz concedeu liberdade provisória porque, segundo ele, "não há risco à sociedade". Só faltou perguntar pra ex-namorada se ela concorda...