Um caso que deixa qualquer um com os nervos à flor da pele. Em Santos, litoral paulista, um fisiculturista está na mira da Justiça depois de um episódio de violência que beira o inacreditável. Segundo a defesa da vítima — uma médica que prefere não se identificar —, o cara não só espancou a namorada como deixou marcas que vão muito além dos hematomas.
Imagina só: ossos do rosto quebrados, trauma psicológico que não some com um simples analgésico. A advogada da vítima, em entrevista, não escondeu a revolta: "Isso aqui é típico caso de quem acha que músculos dão direito de tratar mulher como saco de pancadas".
Os detalhes que enojam
O Ministério Público já formalizou a denúncia, e os autos do processo pintam um retrato assustador. A agressão aconteceu num apartamento de alto padrão — ironia cruel, já que a vítima ajudava a pagar as contas do lugar onde quase perdeu a vida. Testemunhas ouvidas pela polícia contaram que ouviram gritos "que cortavam a alma", mas ninguém imaginava a dimensão da barbaridade.
- Fraturas múltiplas no zigomático (aquele osso que forma o "pomo" do rosto)
- Hematomas que cobriam 60% do corpo
- Lesões compatíveis com chutes e socos dados com "força descomunal", segundo o laudo médico
Pra piorar, dizem por aí que o acusado — cujo nome a gente omite pra não dar ibope — já tinha histórico de ciúmes doentios. Aquele tipo que vê traição em cada notificação do celular.
O depois da tempestade
Enquanto o processo segue seu curso, a médica tenta reconstruir a vida. E não estamos falando só de cirurgias plásticas — que são várias. Tem a parte psicológica, o medo de voltar a confiar em alguém, a vergonha injusta que muitas vítimas carregam. A advogada adiantou que vão pedir medida protetiva urgente: "Ele tem porte atlético, ela tem medo de ser surpreendida de novo".
O caso tá virando símbolo na região. Ativistas já marcaram protesto em frente ao fórum pra quando sair a data da audiência. "Isso aqui não é briga de casal, é tentativa de homicídio disfarçada", esbravejou uma das organizadoras, enquanto preparava faixas com os dizeres "Músculos não dão passe livre pra violência".
