Imagine a cena: uma pequena cidade mineira, onde todo mundo se conhece, sacudida por uma notícia que parece saída de um pesadelo. Foi exatamente isso que aconteceu em Mirabela, no norte de Minas, onde um filho supostamente cruzou a linha mais terrível que existe.
Segundo as primeiras informações — e aqui a coisa fica pesada —, a discussão começou numa simples tarde de sexta-feira. Briga de família, daquelas que todo mundo já viu. Só que dessa vez, o que era palavra feia virou tragédia. Testemunhas contaram à polícia que o suspeito, um homem de 38 anos, não titubeou: pegou a espingarda e desferiu não um, mas vários golpes contra a própria cabeça do pai.
O que leva alguém a fazer isso? A pergunta ficou ecoando pela cidade. A vítima, um senhor de 68 anos, não resistiu. A violência dos golpes foi tanta que não deu chance. O filho, agora acusado de homicídio, tentou fugir do que fez? Não deu tempo. A Polícia Militar chegou rápido e ele foi detido no local mesmo — ainda com a arma, dizem, e sem conseguir esconder o que havia acontecido.
O Aftermath de um Pesadelo
O corpo do pai foi encaminhado para o IML de Montes Claros. Autopsia, laudo, todo aquele procedimento triste que acompanha uma morte violenta. Enquanto isso, o filho aguarda na cadeia — preso em flagrante, é claro — e a justiça já se movimenta. O delegado plantonista registrou o caso como homicídio simples (que ironia, não é? Nada simples).
E agora, o que sobra? Uma família destruída, uma cidade em choque e aquele questionamento que não cala: como uma discussão familiar, algo que deveria ser resolvido com diálogo — ou no máximo uns gritos —, termina num crime tão brutal? Às vezes a realidade supera qualquer ficção, e infelizmente, não é do jeito que a gente gostaria.
O caso agora segue para as mãos da Justiça. Vai virar processo, vai ter audiência, talvez até plea bargain se o advogado entrar com algo do tipo. Mas uma coisa é certa: em Mirabela, ninguém vai esquecer tão cedo o dia em que a violência invadiu o lar de uma família e transformou um filho em réu.
