Irmão é acusado de feminicídio após homem trans ser esfaqueado 40 vezes no RS
Feminicídio: homem trans morto a facadas por irmão no RS

Um crime que chocou o interior do Rio Grande do Sul ganhou novos contornos nesta terça-feira. O Ministério Público decidiu enquadrar como feminicídio o assassinato de um homem trans que foi esfaqueado quarenta vezes — sim, você leu certo, quarenta facadas.

O suspeito? O próprio irmão da vítima. Parece roteiro de filme de terror, mas infelizmente é a realidade cruel que vivemos.

Os detalhes que arrepiam

Aconteceu numa daquelas cidades onde todo mundo se conhece — e onde crimes assim viram o mundo de ponta-cabeça. A vítima, cuja identidade foi preservada, sofria transfobia desde sempre. Mas ninguém imaginava que o pesadelo terminaria assim.

Segundo as primeiras investigações (e aqui a coisa fica ainda mais sinistra):

  • O crime aconteceu dentro da própria casa da vítima
  • Testemunhas ouvidas pela polícia disseram ter ouvido gritos ensurdecedores
  • O suspeito teria fugido do local, mas foi preso horas depois

Por que feminicídio?

Essa é a pergunta que muita gente está fazendo. A promotora responsável pelo caso explicou com todas as letras: "Quando o ódio à identidade de gênero motiva o crime, a lei é clara". E completou, com aquela voz firme de quem já viu muita coisa: "Não vamos tolerar essa barbárie".

Os peritos encontraram pistas perturbadoras no local — marcas de luta, objetos quebrados, e um detalhe que nem quero descrever direito. Dá pra sentir o ódio que tomou conta daquele lugar.

E agora?

O irmão acusado está preso (graças a Deus), mas a família inteira está destruída. Vizinhos contam que os dois sempre tiveram uma relação complicada, mas ninguém — ninguém mesmo — esperava por isso.

Enquanto isso, o movimento LGBTQIA+ local está em choque. "Não é só um crime, é um recado", disse uma ativista, com lágrimas nos olhos. E ela tem razão — quantos mais vão sofrer antes que a sociedade acorde?

O caso ainda vai dar o que falar. A justiça promete ser rápida, mas a pergunta que fica é: será que punir o culpado vai trazer algum alívio? Ou isso aqui já virou mais um daqueles casos que a gente lembra por anos, sempre com um nó na garganta?