
O corredor da academia estava cheio — gente suando a camisa, fones de ouvido, o som das esteiras. Ninguém esperava que aquela segunda-feira comum terminaria em sangue. Ela mal teve tempo de reagir quando o ex decidiu que seria seu último treino.
Facadas. Muitas. A cena foi tão rápida quanto brutal. Testemunhas contam que ele chegou como um furacão, com ódio nos olhos e uma faca na mão. "Parecia que o tempo parou", disse um frequentador que preferiu não se identificar — ainda em choque.
Fuga e captura
Enquanto a vítima — cujo nome será preservado — agonizava no chão, o assassino sumiu como um rato. Mas a polícia não demorou. Antes do pôr do sol, ele já estava atrás das grades, com aquele ar de quem não acredita que foi pego.
Detalhe macabro: segundo fontes, o crime foi premeditado. Ele levou a arma de casa, sabia onde ela estaria. Isso não foi impulso, foi sentença.
O que sabemos até agora:
- Vítima tinha medida protetiva (que, como sempre, não protegeu nada)
- Agressor já tinha passagem por violência doméstica — surpresa, né?
- Academia ficará fechada por dois dias "para limpeza" (como se limpasse a cena da memória)
E assim vai mais um nome para a lista assustadora de mulheres mortas por quem jurou amar. Enquanto isso, em algum lugar do DF, outra mulher olha para o próprio ex e se pergunta: "Será que eu sou a próxima?"