
A vida da cantora Amanda Wanessa, conhecida por hits como "Tá Soltinha" e "Cachorrinhas", ganhou um capítulo tenso nos bastidores da fama. A Justiça de Pernambuco acabou concedendo uma medida protetiva não para a artista, mas sim para sua família mais próxima. Sim, você leu direito: a mãe e a irmã de Amanda é que precisaram da proteção judicial.
E o mais chocante? O suposto agressor seria ninguém menos que o próprio marido da cantora, Jeancarlo Nunes Silva. A informação veio à tona através do portal G1, que teve acesso ao processo correndo em segredo de Justiça na 2ª Vara de Violência Doméstica de Jaboatão dos Guararapes.
O que diz a decisão judicial
A juíza Maria Eduarda Câmara de Lyra Tavares não titubeou ao analisar o caso. Ela determinou que Jeancarlo mantenha uma distância mínima de 200 metros das residências e locais de trabalho da sogra e da cunhada. Além disso, ficou expressamente proibido de fazer qualquer tipo de contato - seja por telefone, mensagens ou através de terceiros.
O que teria motivado uma medida tão drástica? Segundo a decisão, o marido da cantora vinha praticando "condutas ameaçadoras" contra as familiares de Amanda. Ameaças essas que, diga-se de passagem, criaram um clima de verdadeiro pânico na família.
Um caso que foge ao padrão
O que mais chama atenção nesse caso - e aqui vou dar meu palpite de quem cobre Justiça há anos - é que normalmente as medidas protetivas beneficiam diretamente o cônjuge. Desta vez, a violência teria transbordado do ambiente conjugal e atingido parentes próximos. Uma estratégia, quem sabe, de pressionar a artista indiretamente?
Não é todo dia que a gente vê a Justiça precisar proteger a família extensa da vítima principal. Isso mostra como a violência doméstica pode ser uma teia complexa, atingindo muito além do casal envolvido.
O silêncio que fala volumes
Até o momento, nem Amanda Wanessa nem seu marido se manifestaram publicamente sobre o caso. As redes sociais da cantora seguem normalmente, com posts sobre shows e novidades profissionais. Mas nos bastidores, a realidade parece bem diferente do sorriso fácil das fotos.
O caso chegou à Justiça no último dia 16 de setembro, mas só agora veio a público. A demora no vazamento da informação mostra o cuidado que o tribunal tem mantido com um processo que, não custa lembrar, corre em segredo de Justiça.
Resta saber como essa história vai se desenrolar daqui para frente. Medidas protetivas costumam ser o primeiro passo em casos de violência doméstica, mas raramente são o último. A sociedade acompanha - e torce para que a família de Amanda encontre a paz que merece.