
Era para ser uma segunda-feira comum em Cuiabá, mas o dia 16 de setembro ficará marcado para sempre como uma tragédia anunciada. Bruna Cristina da Silva, uma servidora pública de 33 anos, foi brutalmente assassinada a facadas — e as investigações apontam o autor: o ex-namorado.
Sim, aquele que um dia jurou amor, hoje é o principal indiciado pelo feminicídio. A Polícia Judiciária Civil não teve dúvidas. As provas são contundentes. Tudo foi meticulosamente planejado.
O crime que chocou a região
Por volta das 7h da manhã, Bruna chegava ao trabalho, no Centro Político Administrativo, quando foi surpreendida. Testemunhas relataram gritos, correria, uma cena de horror que terminou com a jovem caída no chão, sem vida.
O suspeito — cujo nome ainda não foi divulgado — fugiu. Mas não por muito tempo. Câmeras de segurança, digitais no local e o histórico de ameaças fizeram a polícia fechar o cerco rapidamente.
Ele já tinha passagem por agressão. Bruna, coitada, havia terminado o relacionamento há poucas semanas. E ele não aceitou. Não suportou a rejeição.
Justiça a caminho
A Justiça já determinou a prisão preventiva do acusado. Agora, ele responde por feminicídio — crime hediondo, inafiançável. A promotoria do caso é enfática: não restam dúvidas sobre a autoria e o motivo: ciúmes, posse, controle.
É mais um caso que escancara a violência contra a mulher. Mais um nome na lista triste de vidas interrompidas por relacionamentos que matam.
Bruna era funcionária pública, bem quista, com planos. Tinha 33 anos. Agora, virou estatística. E lembrança.
Que a justiça — desta vez — seja rápida. E que casos como este não se repitam. Mas a gente sabe que, infelizmente, vão.