
Uma cena de terror se desenrolou nas primeiras horas desta quarta-feira (4) em Piedade, interior paulista. Tudo aconteceu por volta das 3h da madrugada, quando a tranquilidade noturna foi brutalmente interrompida por chamas e gritos.
Segundo as primeiras investigações da Polícia Militar, uma mulher de 39 anos – cujo nome não foi divulgado – teria invadido a propriedade do ex-companheiro com intenções nada pacíficas. A discussão, que já vinha quente, escalou para algo muito pior.
E então aconteceu o impensável.
Num acesso de fúria cega, a suspeita pegou um recipiente com combustível – provavelmente álcool, segundo os peritos – e ateou fogo na casa. As chamas se alastraram com uma velocidade assustadora, consumindo móveis, paredes e memórias.
O desespero da fuga
O ex-companheiro, um homem de 42 anos, estava dentro da residência no momento do ataque. Ele conseguiu escapor por pouco, mas não sem sequelas. Sofreu queimaduras leves nos braços e no rosto durante a fuga desesperada. Um vizinho, acordado pelo barulho e pelo clarão, ligou para os bombeiros enquanto tentava ajudar.
Os socorristas do Corpo de Bombeiros chegaram rapidamente e controlaram o incêndio antes que se espalhasse para outras casas. O homem foi levado para o hospital local, mas felizmente já recebeu alta – com o corpo marcado e a mente provavelmente traumatizada.
Que situação, não? A gente sempre ouve falar desses casos, mas nunca imagina que aconteça na nossa vizinhança.
A investigação e a prisão
A Polícia Militar não perdeu tempo. Com base no relato da vítima e de testemunhas, localizaram a suspeita ainda na mesma manhã. Ela foi detida e levada para a delegacia, onde deve responder por tentativa de homicídio e dano qualificado.
O mais intrigante? Aparentemente o relacionamento dos dois já tinha histórico conflituoso. Terminou fazia tempo, mas as mágoas – pelo visto – continuavam bem vivas. Uma daquelas situações onde ninguém realmente superou nada.
O caso agora está nas mãos da Justiça. A suspeita aguarda o procedimento legal enquanto a comunidade de Piedade tenta digerir mais esse triste episódio de violência que, diga-se de passagem, está longe de ser um caso isolado no país.