
Há um clima pesado no campus da Unesp desde que a notícia se espalhou. Mais de trinta dias se passaram, e ninguém sabe onde está a estudante de 22 anos — uma jovem trans que simplesmente evaporou da rotina universitária como se nunca tivesse existido.
Detalhes? A polícia tem alguns. E não são nada animadores. Segundo fontes próximas ao caso, havia um dossiê completo contra o namorado da vítima, levantado pela própria universidade. Documentos que agora estão nas mãos dos investigadores.
O que se sabe até agora:
- Último registro da jovem foi em 15 de junho, saindo de uma festa no centro de Rio Preto
- Amigos relatam que o relacionamento era "conturbado" — e isso é dizer pouco
- Universitários organizam vigílias e protestos por respostas
"A gente tá falando de uma pessoa que nunca sumiu assim, sem avisar", desabafa uma colega de turma, com a voz embargada. "Ela tinha medo, sim. Mas de quem exatamente?"
O delegado responsável — que preferiu não se identificar — soltou apenas uma declaração enigmática: "Estamos seguindo todas as pistas, inclusive as mais... sensíveis". Dá pra sentir o peso dessa palavra, não dá?
E o tal dossiê?
Ah, essa parte é de arrepiar. Documentos internos da Unesp apontam comportamentos preocupantes do companheiro da vítima. Nada foi divulgado oficialmente, mas correm boatos de ameaças veladas, ciúmes doentios... Coisa de filme de terror, só que na vida real.
Enquanto isso, a família — que já peregrinou por todas as delegacias da região — parece cada vez mais desesperada. "Ela merece justiça", diz a irmã, segurando uma foto recente. "Seja qual for a verdade."