
Era pra ser mais um dia comum, desses de busca por oportunidade. Mas o que deveria ser uma chance profissional transformou-se num pesadelo de proporções devastadoras na Paraíba. Um empresário, dono de uma suposta empresa de recrutamento, cruzou a linha do inaceitável – e agora responde atrás das grades.
Segundo as investigações, ele marcava encontros com candidatas a emprego prometendo vagas que… bem, nunca existiram. O modus operandi era sinistro: contato pelas redes, conversa persuasiva e o convite para uma ‘entrevista’ em local determinado. Só que o objetivo não era avaliar currículos.
O crime que chocou a região
A vítima, uma mulher cheia de esperanças – como tantas de nós – compareceu ao endereço combinado. Mal sabia ela que estava entrando numa armadilha horrível. Lá, foi surpreendida pela investida violenta do recrutador fantasma. A agressão sexual aconteceu, e a dor veio junto com o desespero.
Mas a história não termina aí. Incrivelmente corajosa, a mulher não se calou. Procurou a polícia, narrou o ocorrido com riqueza de detalhes – e aí, meus amigos, a coisa desandou para o lado do acusado.
A prisão em flagrante
Os policiais da Delegacia de Crimes contra a Mulher de João Pessoa montaram uma operação inteligente. Usando perfis falsos, marcaram um novo ‘encontro’. Dessa vez, porém, quem chegou esperando uma vítima encontrou a lei. O empresário foi detido no local, sem direito a desculpas ou histórias alternativas.
Na delegacia, a ficha corrida do sujeito mostrou que ele não era exatamente um debutante no mundo do crime. Já tinha passagens por outros delitos – e isso só piorou sua situação. O juiz não pensou duas vezes: mandato de prisão preventiva expedido na hora.
É um daqueles casos que faz a gente tremer. Como pode, em pleno 2025, ainda existirem armadilhas tão primitivas e cruéis disfarçadas de oportunidade? A delegada titular do caso foi enfática: “É um alerta para todas as mulheres. Verifiquem sempre a idoneidade das empresas e dos recrutadores. Desconfiem de propostas muito vagas ou informais.”
O que esperar agora? O processo corre em segredo de justiça, é claro. A vítima recebe apoio psicossocial – porque algumas marcas, infelizmente, não saem no banho. E o empresário? Bem, ele vai ter bastante tempo para repensar suas escolhas.
Enquanto isso, a gente fica aqui pensando: quantas armadilhas assim ainda existem por aí? E quantas mulheres deixam de denunciar por medo ou vergonha? Um caso como esse é um soco no estômago, mas também um lembrete brutal: a violência sexual é real, e frequentemente vem de onde menos se espera.