
As imagens são de cortar o coração — e o pior: mostram uma frieza calculada. Um empresário, cuja identidade ainda não foi divulgada, foi flagrado agredindo a esposa dentro de um elevador no Distrito Federal. Mas não foi um ato impulsivo, não. As câmeras de segurança revelam que ele voltou três vezes ao mesmo elevador, como quem revisita uma cena de crime, para continuar a agressão.
Dá pra acreditar? O vídeo, que viralizou nas redes, mostra momentos de puro terror. Na primeira investida, já violenta, ele a puxa pelos cabelos e desfere golpes. Só que não parou por aí — depois de sair do elevador, como se nada tivesse acontecido, ele simplesmente retorna. Três vezes. Como se quisesse ter certeza de que a humilhação estava completa.
Detalhes que doem
Testemunhas relataram à polícia que ouviram gritos, mas não imaginaram a dimensão do horror. "Parecia briga de casal, sabe como é? Até ver o vídeo...", contou um vizinho, ainda abalado. A vítima, segundo boletim de ocorrência, sofreu escoriações e hematomas pelo corpo, mas recusou atendimento médico no local.
O delegado responsável pelo caso, em entrevista rápida, foi direto: "Isso aqui não é discussão, é tortura psicológica e física. E pior: filmada". A Polícia Civil confirmou que o agressor já foi identificado e que o caso está sendo tratado como tentativa de feminicídio — sim, aquele crime que a gente sempre acha que "nunca vai acontecer perto da gente".
Repercussão e revolta
Nas redes sociais, o caso explodiu. De influencers a anônimos, todo mundo quer justiça. Alguns posts chegam a ter 50 mil compartilhamentos — e não é pra menos. "Isso acontece todo dia, em elevadores, casas, ruas. Só que agora vazou", escreveu uma usuária no X (antigo Twitter). Outros levantaram a questão: quantos casos assim ficam sem registro?
Enquanto isso, o silêncio do empresário fala volumes. Procurado pela reportagem, ele não se manifestou. Já a esposa, segundo amigos próximos, está "em lugar seguro". Resta saber se, desta vez, a justiça será rápida — ou se vai deixar, como tantas outras, que a poeira baixe e o caso caia no esquecimento.