Tragédia em Sorocaba: DEIC prende suspeito de feminicídio após mulher ser encontrada baleada em viela
DEIC prende suspeito de feminicídio em Sorocaba

Era pra ser mais uma noite qualquer na Zona Leste de Sorocaba, mas o que aconteceu naquela viela escura na noite de quarta-feira vai ecoar por muito tempo na comunidade. Uma mulher — vida interrompida brutalmente — encontrada caída, vítima de múltiplos tiros. A cena era tão grotesca que até os agentes mais experientes da DEIC (Divisão Estadual de Investigações Criminais) ficaram com o estômago embrulhado.

E não é que em menos de 48 horas a polícia já tinha um suspeito algemado? Um rapaz de 23 anos, preso nesta sexta-feira (5), que agora responde por homicídio qualificado. A agilidade da investigação surpreendeu até quem já está acostumado com a rotina violenta da cidade.

Os detalhes que chocaram

Por volta das 22h30 de quarta-feira, foi o silêncio quebrado por gritos — ou talvez pelos próprios disparos — que alertou os moradores. Quando a PM chegou, lá estava ela: já sem vida, naquele beco de terra batida, próximo à Rua Francisco Valério. Nada de documentos. Nada que pudesse identificá-la na hora. Só o cenário de horror e a pergunta pairando no ar: quem faria algo assim?

O que se sabe até agora — e a polícia não soltou muitos detalhes, até para não atrapalhar as investigações — é que a vítima foi atingida por vários projéteis. Execução? Briga? Aparentemente, a DEIC trabalha com a primeira hipótese.

A prisão relâmpago

O tal suspeito, cujo nome a polícia preferiu não divulgar (óbvio, né?), foi localizado e detido no Jardim Simus, região onde o crime aconteceu. Alguém viu, alguém falou. A perícia no local rendeu pistas, e os investigadores correram atrás. Rapidinho.

Ele já estava no radar da polícia — surpresa zero — e agora aguarda o que vem por aí: audiência de custódia, possivelmente pedido de prisão preventiva… o pacote completo.

O corpo da vítima seguiu para o IML (Instituto Médico Legal) de Sorocaba, onde peritos vão tentar reconstituir os últimos momentos dessa história trágica. Laudo balístico, exames, tudo isso vai compor o quebra-cabeça que a Justiça precisa montar.

Enquanto isso, na vizinhança, o clima é de luto e medo. Mulheres especialmente — e com razão — estão apreensivas. Mais um feminicídio? Mais uma vida perdida para a violência que insiste em não dar trégua? A pergunta que fica é: até quando?