
Era pra ser uma noite como qualquer outra em Foz do Iguaçu, mas o destino pregou uma daquelas peças que ninguém consegue esquecer. Tudo aconteceu numa casinha simples no Jardim Nações, região periférica da cidade - onde dramas pessoais muitas vezes viram notícia de jornal.
Por volta das 22h de terça-feira, um grito cortou o silêncio da noite. Não foi susto de criança nem briga de cachorro. Era coisa séria, daquelas que gelam o sangue. Um homem de 42 anos - que vou chamar de Carlos pra preservar a família - foi surpreendido em flagrante com a esposa de outro. E não deu tempo nem de explicar.
O marido traído - um cara de 35 anos que respondia por roubo - chegou em casa sem avisar. E encontrou a cena que nenhum homem imagina encontrar. Foi rápido, brutal e definitivo. Pegou uma faca e desferiu golpes certeiros no peito de Carlos. Múltiplas facadas, segundo os peritos que viram a cena.
O desespero da fuga
Imagine o caos naquele lugar. Gritos, sangue, desespero. O assassino não perdeu tempo - fugiu correndo pelo bairro, sumindo na escuridão como quem sabe que cometeu o irreparável. Deixou para trás a mulher em choque, a vítima agonizando e uma história que viraria pesadelo para duas famílias.
A polícia chegou rápido, chamada por vizinhos assustados com o barulho. Encontraram Carlos ainda com vida, mas era tarde demais. Os socorristas tentaram de tudo, mas as facadas foram certeiras. Ele morreu a caminho do hospital - mais uma estatística trágica de crimes passionais que não param de aumentar no país.
Quem era a vítima?
Carlos - nome fictício, repito - era conhecido na região. Um cara comum, trabalhador, que cruzou o caminho errado na hora errada. Morava no mesmo bairro onde foi assassinado, o que torna tudo ainda mais dramático. Vizinhos contam que ele era tranquilo, mas ninguém realmente conhece ninguém, não é?
O assassino continua foragido enquanto escrevo estas linhas. A Polícia Civil já iniciou as investigações - e digo mais: não vai demorar para ele ser capturado. O delegado responsável pelo caso já adiantou que o crime foi passional, motivado pela traição conjugal. Daqueles casos clássicos onde a raça fala mais alto que a razão.
O que me deixa pensando é como situações assim ainda acontecem em pleno 2025. A gente evolui em tecnologia, em medicina, mas alguns instintos primitivos continuam nos assombrando. Uma combinação perigosa de ciúme, orgulho ferido e acesso fácil à violência.
Foz do Iguaçu - cidade turística conhecida pelas cataratas - agora vê sua imagem manchada por mais um crime brutal. E enquanto o suspeito não for preso, uma pergunta paira no ar: quantos casos como esse ainda vamos precisar ver até que algo mude de verdade?