
A noite de domingo em Ubá, aquela pacata cidade mineira que normalmente dorme cedo, foi violentamente transformada por uma cena de horror. Por volta das 23h30, algo terrível aconteceu na Rua Antônio Marques – o tipo de coisa que deixa marcas permanentes numa comunidade.
Testemunhas – e acredite, nessas horas todo mundo vê algo – contaram à polícia que um homem e uma mulher chegaram juntos num carro. Parecia mais um encontro qualquer, daqueles que acontecem todos os dias. Só que não era.
O que se seguiu foi puro pesadelo. Uma discussão que escalou rápido demais, daquelas que não dão tempo nem para os vizinhos perceberem o que está acontecendo. E então... o tiro. Um único disparo que silenciou tudo.
O assassino – porque é disso que estamos falando – não perdeu tempo. Abandonou o corpo daquela mulher ali mesmo, na calçada, como se fosse lixo. E fugiu. Simples assim.
A vítima
Ela tinha nome, história, pessoas que a amavam. Maria do Carmo Silva, 47 anos. Uma vida inteira pela frente, interrompida brutalmente naquele domingo à noite.
Quando a polícia chegou, encontrou apenas o silêncio e a cena grotesca. Nada do assassino. A perícia fez seu trabalho meticuloso, mas algumas marcas nunca saem do asfalto – ou da memória das pessoas.
As pistas
Os investigadores não estão parados, isso eu posso te garantir. A partir do relato das testemunhas, conseguiram identificar o veículo usado pelo suspeito. Um detalhe crucial: o tal carro tinha placas de Juiz de Fora.
Imagino a cena: a delegacia movimentada, telefonemas indo e vindo, aquele clima tenso que só quem já viu de perto conhece. A Polícia Militar saiu em busca do suspeito, mas até agora... nada.
É impressionante como alguém pode simplesmente desaparecer depois de cometer algo assim. Mas ele vai aparecer. Sempre aparecem.
O que sabemos até agora
- O crime aconteceu por volta das 23h30 de domingo (07/09)
- Vítima: Maria do Carmo Silva, 47 anos
- Local: Rua Antônio Marques, Ubá
- Suspeito fugiu em veículo com placas de Juiz de Fora
- Motivação aparente: discussão após programa sexual
A polícia continua nas buscas. Alguém aí deve saber algo – nessas horas, sempre sabem. O disque-denúncia funciona, viu? E anonimato é garantido.
Enquanto isso, Ubá tenta processar o que aconteceu. Porque cidades do interior não estão acostumadas com essa violência toda – e torcemos para que nunca se acostumem.