
A cidade de Teixeira de Freitas, no sul da Bahia, ainda tenta digerir o horror de um crime que expõe, de forma crua, a violência que tantas mulheres enfrentam. Tudo aconteceu na última segunda-feira (2), mas a comoção – e o medo – ainda pairam no ar.
A vítima, uma mulher de 37 anos, foi brutalmente atacada pelo próprio ex-companheiro. E não foi um ataque qualquer. A fúria do agressor foi tanta que ele desferiu nada menos que mais de vinte facadas no corpo dela. É de cortar o coração só de imaginar.
Uma Cena Dantesca e a Fuga Frustrada
Segundo as primeiras informações que correram solta por aí, o suspeito, um cara de 42 anos, não teve sequer um pingo de piedade. Ele teria invadido a casa da ex, armado com uma faca, e partido para a agressão fatal. A polícia chegou ao local e se deparou com uma cena dantesca, daquelas que ficam marcadas na memória de qualquer um.
Mas o destino – ou a justiça – pregou uma peça no assassino. Ele tentou fugir, é claro. Pegou seu carro e saiu em disparada, numa tentativa desesperada de escapar das consequências do seu ato monstruoso. Só que aí, ironia do destino, ele se envolveu em um pequeno acidente de trânsito. Pequeno para ele, mas enorme para a justiça. O contratempo foi o suficiente para atrasá-lo e permitir que a polícia o alcançasse e efetuasse a prisão em flagrante.
A Prisão e a Pergunta que Não Quer Calar
O indivíduo foi detido e, até onde se sabe, segue atrás das grades. Agora, ele responde por feminicídio. A gente até tenta entender o que se passa na cabeça de alguém capaz de uma atrocidade dessas, mas algumas coisas simplesmente transcendem qualquer lógica humana.
O caso agora está nas mãos da 2ª Delegacia Territorial (DT) de Teixeira de Freitas. Eles que vão desvendar todos os detalhes macabros que levaram a esse desfecho trágico. Uma vida foi ceifada de maneira violenta, uma família destruída, e uma comunidade inteira ficou em estado de choque.
É mais um daqueles casos que serve de alerta máximo. Até quando? Quantas mais precisarão morrer para que a violência doméstica seja tratada com a seriedade que merece? A pergunta fica no ar, ecoando nas ruas de Teixeira de Freitas e em todo o país.