
Uma história que revira o estômago de qualquer ser humano decente. Olinda, aquela cidade patrimônio histórico conhecida pelos seus lindos cenários, agora é palco de um pesadelo que parece saído dos piores filmes de terror.
Imagina só: uma criancinha de apenas quatro anos, que mal começou a entender o mundo, sendo submetida a sevícias que desafiam a compreensão. E pelos próprios que deveriam protegê-la! O pai e a madrasta – essas duas palavras nunca pareceram tão pesadas – são os principais suspeitos.
A pequena foi resgatada – sim, resgatada, porque isso foi mais que uma simples apreensão – na última quarta-feira (3), numa cena que deixou até os policiais mais experientes emocionados. Ela apresentava… bom, é difícil até enumerar:
- Traumatismo craniano (aquela coisa que gente grande nem aguenta)
- Inúmeras queimaduras de cigarro espalhadas pelo corpinho frágil
- Hematomas por todo lado, como se tivesse sido usada de saco de pancada
- E um olhar… esse ninguém que viu esquece: puro terror misturado com ausência
O hospital recebeu mais um caso que preferia não receber. A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes, tornou-se cenário de mais um capítulo triste dessa história. De lá, a criança foi transferida para o Hospital Barão de Lucena, no Recife, onde permanece internada. O estado? Grave. Muito grave.
Como Alguém Consegue Fazer Isso?
Essa pergunta ecoa na cabeça de todos. A Polícia Civil, através da Delegacia de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA), agarrou o caso com unhas e dentes. Dois suspeitos já estão atrás das grades, presos em flagrante – algo que traz um alívio amargo, convenhamos.
Os detalhes que vazaram são… bem, chocantes parece pouco. A madrasta, uma mulher de 22 anos, e o pai, de 23, inventaram uma história esfarrapada sobre a criança ter "caído do beliche". Só que médico não é trouxa, né? As lesões contavam outra história – uma narrativa cruel de violência repetida e metódica.
"Queimaduras de cigarro em vários estágios de cicatrização" – essa frase dita por um perito criminal diz mais que mil discursos. Indica que a tortura não foi um incidente isolado, mas uma prática. Uma rotina de horror.
E Agora, José?
Agora? Agora é torcer. Torcer para que a pequena guerreira se recupere – fisicamente e, quem sabe um dia, psicologicamente. Torcer para que a justiça, dessa vez, seja rápida e implacável. E refletir: como sociedade, onde falhamos para que casos assim ainda aconteçam?
O caso corre em segredo de justiça, mas o clamor público já é enorme. Resta saber se a comoção de hoje se transformará em mudança amanhã. Ou se será apenas mais uma manchete que logo será substituída por outra.