
Um crime que deixou marcas profundas em Campo Maior, no Piauí, finalmente teve seu desfecho judicial. Na última quinta-feira (31), a Justiça condenou um homem a 16 anos de prisão pelo assassinato da própria companheira — um ato de violência que, diga-se de passagem, chocou até os mais endurecidos policiais da região.
O caso, que completa dois anos agora em agosto, começou como uma discussão doméstica banal e terminou em tragédia. O acusado — cujo nome não será mencionado aqui por questões éticas — pegou uma arma de fogo e disparou contra a vítima, acertando em cheio o pescoço. A mulher, que sequer teve chance de se defender, morreu no local.
Os detalhes que arrepiaram a delegacia
Segundo testemunhas (e aqui a gente até hesita em repetir o que ouviu), o casal vinha tendo problemas conjugais há meses. Mas ninguém — absolutamente ninguém — imaginava que a situação chegaria a esse extremo. O que era para ser mais uma briga de casal terminou com um tiro frio, calculado, quase executivo.
Os investigadores tiveram trabalho. O sujeito tentou se fazer de coitado, dizendo que a arma disparou sozinha. Só que a perícia não deixou dúvidas: foi homicídio doloso, com todas as letras. E olha que o laudo técnico não foi nada gentil com a versão do acusado.
A sentença que trouxe (algum) alívio
O juiz não teve dúvidas na hora de proferir a sentença. Dezesseis anos atrás das grades, inicialmente em regime fechado. A defesa — é claro — já anunciou que vai recorrer. Mas a promotoria garante que as provas são robustas como uma parede de concreto.
Enquanto isso, em Campo Maior, a comunidade ainda se recupera do choque. Um crime desses numa cidade pacata como essa é como um terremoto — deixa rachaduras que demoram a cicatrizar. A família da vítima, segundo vizinhos, mudou de cidade. Quem pode culpá-los?
E você, o que acha? Dezesseis anos são suficientes por uma vida perdida? A discussão, como sempre, fica aberta.