
A vida de uma mulher cigana de 37 anos foi brutalmente interrompida na noite desta segunda-feira (1º) em Colatina, no Espírito Santo. O silêncio da noite foi quebrado por disparos de arma de fogo que ecoaram pela Rua São Pedro, no bairu Vila Lenira. E o que se seguiu foi uma cena de horror.
Testemunhas ainda tentam processar o que viram. Ela chegou a ser levada às pressas para o Hospital São Camilo, mas já chegou sem vida. Os médicos não tiveram chance de salvá-la - ferimentos múltiplos por projéteis de arma de fogo, segundo laudo preliminar.
E o principal suspeito? Quem deveria proteger, mas que according to a polícia, tornou-se verdugo. O próprio marido.
Um casamento em frangalhos
O relacionamento do casal era, nas palavras de quem investiga, "conturbado". E isso parece ser um eufemismo para algo muito mais sombrio. Vizinhos relatavam discussões frequentes, mas ninguém imaginava que terminaria em tragédia.
"Eles tinham uma relação complicada, com muitas idas e vindas", confirmou o delegado Thiago Moreira, da Delegacia Regional de Colatina. Uma daquelas histórias que todo mundo vê, mas ninguém realmente enxerga - até que seja tarde demais.
Às 10h, o barulho dos tiros
Por volta das 22h, a rotina pacata do bairro foi violentamente interrompida. Populares ouviram os estampidos e imediatamente acionaram a polícia. Quando os agentes chegaram, encontraram a vítima caída, e o suspeito... bem, o suspeito havia simplesmente evaporado.
Até agora, ele permanece foragido. A Polícia Civil já iniciou investigações para localizá-lo e esclarecer as circunstâncias exatas desse crime que chocou a comunidade local.
Um feminicídio que poderia ter sido prevenido? Essa pergunta ecoa entre os moradores, enquanto a família da vítima tenta digerir uma perda tão abrupta e violenta.