
Era uma tarde como qualquer outra em Santa Catarina — até deixar de ser. Lusiane Borges, uma mulher que até então vivia nos bastidores da própria história, virou o centro de um mistério que nem os roteiristas mais criativos conseguiriam inventar.
Primeiro veio o sumiço. Depois, as manchas de sangue. E agora? A prisão do marido, que teima em mudar de versão mais rápido que o vento muda de direção na Serra catarinense.
O que se sabe até agora
Detalhes escorrem pelos dedos como areia fina, mas algumas peças desse quebra-cabeça macabro começam a se encaixar:
- A última vez que Lusiane foi vista viva foi naquele domingo cinzento — detalhe que os vizinhos juraram de pés juntos
- Manchas vermelhas na casa do casal fizeram os peritos franzirem a testa quase simultaneamente
- O marido, que deveria ser o porto seguro, agora está atrás das grades contando histórias que não batem
"Ele disse primeiro que ela tinha saído para comprar pão. Depois mudou para uma visita à tia. No dia seguinte, jurou que ela tinha ido embora com outro homem", conta um delegado que prefere não ter o nome estampado — e quem pode culpá-lo?
As contradições que não colam
O que mais está deixando os investigadores com os nervos à flor da pele:
- O celular de Lusiane foi encontrado em um lugar que não faz o menor sentido
- As câmeras de segurança da região captaram... absolutamente nada de útil
- O marido demorou horas para reportar o desaparecimento — tempo mais que suficiente para muita coisa acontecer
E tem mais: testemunhas ouvidas pela polícia disseram ter ouvido discussões acaloradas nos dias anteriores. "Parecia briga de cachorro grande", descreveu uma senhora que pediu para não ser identificada — porque em cidade pequena, todo mundo sabe, o anonimato é artigo de luxo.
O que vem por aí
Enquanto isso, nas ruas de (insira cidade), o burburinho não para. "Ninguém aqui engole essa história direito", comenta um comerciante local, esfregando as mãos como se tentasse apagar alguma sujeira invisível.
Os investigadores, por sua vez, estão revirando cada pedra — literalmente. Há rumores de buscas em áreas rurais próximas, mas a polícia mantém os detalhes mais suculentos sob sete chaves.
Uma coisa é certa: esse caso tem mais camadas que uma cebola, e cada nova revelação faz os moradores da região trocarem olhares significativos nos corredores do mercado e nas filas do banco.