Era pra ser só mais um dia comum em Santa Catarina — até que o tabuleiro da vida virou de cabeça pra baixo. Um talentoso enxadrista, aquele tipo de jovem que você cruzaria na rua sem desconfiar de nada, agora está no centro de um dos casos mais perturbadores dos últimos tempos.
O garoto — pasmem — jogou mais de 19 mil partidas online. Um número que daria inveja a qualquer profissional. Mas eis que a vida prega suas peças: o mesmo rapaz que movia cavalos e bispos com maestria agora é acusado de um lance mortal contra a própria mãe.
Do tabuleiro para a cela
Parece roteiro de filme B, mas é a pura realidade. Enquanto o mundo virtual registrava suas jogadas magistrais, algo muito sombrio se desenhava nos bastidores. Vizinhos contam que nunca suspeitaram — "era um menino quieto, sempre com a cabeça nos livros", diz uma senhora que prefere não se identificar.
Detalhe macabro: a polícia encontrou o corpo da vítima só dois dias depois do crime. Dois dias! Tempo suficiente para o suspeito — que teoricamente deveria estar em pânico — continuar sua rotina como se nada tivesse acontecido.
O perfil do acusado
- Jogador assíduo — mais de 19 mil partidas registradas
- Campeão estadual de xadrez em 2023
- Considerado "gênio precoce" por professores
- Perfil discreto, sem histórico de violência
E agora? Bom, o xadrez da justiça começou. Enquanto isso, a comunidade local está em choque — como algo assim pode acontecer no quintal da gente? Psicólogos já falam em "mente enjaulada", aquela que consegue calcular 20 jogadas à frente num tabuleiro, mas não enxerga as consequências reais dos próprios atos.
O caso segue sob investigação, mas uma coisa é certa: nenhuma estratégia de xadrez prepara alguém para escapar do xeque-mate da lei.
