
Um caso que deixa qualquer um de coração partido aconteceu aqui no nosso estado. Uma pequenina de apenas quatro meses de vida foi parar no hospital com lesões gravíssimas - e o pior: tudo indica que foi vítima daqueles que deveriam protegê-la.
Segundo as investigações, a bebê chegou ao Hospital Infantil Seara do Bem com múltiplas fraturas e uma hemorragia cerebral assustadora. Os médicos, experientes como são, não tiveram dúvidas: aquelas marcas não eram de simples acidente doméstico, não.
O desenrolar foi rápido. A Polícia Civil agiu rápido, hein? Em questão de dias, os pais da criança foram identificados como suspeitos. A delegada responsável pelo caso foi enfática: as lesões eram incompatíveis com qualquer explicação que não fosse violência intencional.
Decisão judicial firme
A Justiça catarinense não ficou parada. O casal responde agora por maus-tratos e tentativa de homicídio doloso - que é quando se quer matar, pra deixar claro. A prisão preventiva foi decretada porque, francamente, o risco para a sociedade é evidente.
Ah, e tem mais: o juiz destacou que a conduta dos pais foi, nas palavras dele, "severamente negligente". Um verdadeiro descalabro, se me perguntam.
A pequena segue internada enquanto escrevo estas linhas. Seu estado? Estável, graças a Deus, mas ainda sob cuidados médicos intensivos. Quem sabe o que se passa na cabecinha desses pais pra fazerem algo assim?
O caso me lembra aquela discussão interminável sobre até onde vai o direito de educar os filhos e onde começa o abuso. Aqui, nem há dúvidas - é pura crueldade, mesmo.
Enquanto isso, a comunidade não para de comentar. Nas redes sociais, a revolta é geral. "Que absurdo!", "Isso não pode ficar impune!", "Coitadinha da bebê" - as reações são as mais diversas, mas todas convergem no mesmo sentimento de indignação.
Resta torcer pela recuperação completa da criança e que a Justiça, dessa vez, seja realmente feita. Porque algumas coisas, convenhamos, não têm perdão.