Baixa Representação Feminina no Poder Afeta Combate à Violência Doméstica
Baixa representação feminina no poder afeta combate à violência

A subrepresentação feminina nos espaços de poder no Brasil tem impactado diretamente a eficácia das políticas públicas de combate à violência doméstica. Especialistas alertam que a ausência de mulheres em posições de decisão dificulta a criação e implementação de medidas que atendam às necessidades reais das vítimas.

Dados Alarmantes

Segundo levantamentos recentes, menos de 15% dos cargos políticos de alto escalão são ocupados por mulheres. Essa disparidade reflete-se na falta de priorização de temas como proteção à mulher e igualdade de gênero na agenda governamental.

Consequências da Subrepresentação

  • Políticas públicas desconectadas da realidade das mulheres
  • Falta de investimento em redes de apoio às vítimas
  • Dificuldade na aprovação de leis protetivas
  • Falta de fiscalização eficiente das medidas existentes

Especialistas Apontam Soluções

Para reverter esse cenário, organizações feministas defendem:

  1. Implementação de cotas de gênero em partidos políticos
  2. Capacitação de gestores públicos sobre questões de gênero
  3. Maior orçamento para políticas de proteção à mulher
  4. Criação de observatórios para monitorar a efetividade das leis

O debate ganha urgência diante dos altos índices de feminicídio no país, que colocam o Brasil entre as nações com maior violência contra a mulher no mundo.