O tapete vermelho da fama muitas vezes esconde rastros de dor. Nesta quinta-feira (25), a Justiça de São Paulo deu seu veredito em um caso que já vinha tirando o sono dos fãs da apresentadora Ana Hickmann: Alexandre Correa, seu ex-marido e sócio, foi condenado por violência doméstica.
E não foi qualquer sentença — nove meses de detenção, que serão cumpridos em regime inicialmente aberto. Mas calma, a coisa não para por aí. O juiz ainda jogou uma multa de R$ 146 mil na roda, dinheiro que vai direto para o Instituto Ana Hickmann. Justiça poética? Talvez.
O dia que virou pesadelo
Tudo começou naquela noite de novembro de 2023, quando a delegacia mais parecia um reality show indesejado. Ana chegou com o rosto marcado — literalmente — por uma discussão que escalou para o inaceitável. Segundo o boletim de ocorrência, Alexandre teria partido para a agressão física após uma briga sobre (pasme!) dinheiro e ciúmes.
"Ele me segurou pelo pescoço", contou a apresentadora, em depoimento que deixou até os investigadores emocionados. Detalhes como esse fizeram o Ministério Público entrar com tudo no caso.
Defesa tenta jogada arriscada
Do outro lado, a defesa de Alexandre Correa tentou de tudo — desde alegar "briga de casal" até sugerir que Ana estaria exagerando. Mas o juiz não comprou a ideia. "Violência doméstica não é 'briguinha de amor'", deixou claro na sentença, que deve servir de exemplo.
Curiosamente, o casal ainda divide não só a guarda do filho, como vários negócios. Como fica essa relação agora? Difícil dizer. Ana segue com a medida protetiva, enquanto Alexandre terá que conviver com a pulseira eletrônica — aquela que não deixa esquecer os erros.
E agora, José?
Com a poeira ainda baixando, fica a pergunta: o que isso muda na vida deles? Para Ana, talvez um alívio após meses sob os holofotes mais incômodos. Para Alexandre, o preço de atos que, segundo a Justiça, ultrapassaram todos os limites.
E para nós, público? Um lembrete cruel de que até nos bastidores mais glamourosos, o perigo pode estar mais perto do que imaginamos. Como diz o ditado: em briga de marido e mulher, metemos a colher sim — quando vira caso de polícia.
